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16/11/2010

Mais de 90% das empresas são bonificadas com novo FAP

Os valores do FAP (Fator Acidentário de Prevenção) 2011 estão disponíveis des­de 1° de outubro nos sites da Previdência e da Receita Federal. De 922.795 empresas, 844.531 (91,52%) serão bonificadas. Dessas, 776.930 (84,16%) terão FAP igual a 0,5, e o RAT (Riscos Ambientais do Trabalho/Seguro Acidente) reduzido à metade.

"Isso decorreu das novas regras esta­be­lecidas pela Resolução 1.316, no sentido de bonificar ainda mais as empresas que não tiveram nenhuma acidentali­dade quer de CAT ou de qualquer benefício acidentário, incluído o NTEP. O que é prova do avanço da cultura da prevenção acidentária", avalia o diretor d o Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional do Ministério da ­Previdência, Remígio Todeschini.

Para o diretor, a metodologia do FAP tem procurado um equilíbrio no cálculo de Frequência, Gravidade e Custo de toda a acidentalidade. "As atuais regras da Re­solução 1.316 buscaram ampliar a bonifi­ca­ção das empresas, porém, fazendo um alerta. Quem sonegar informações pagará mais pelo FAP", alerta Remígio.


Os números do FAP, divulgados em 2010 com aplicação para 2011, se basearam no histórico de acidentalidade de 2008 e 2009, e a metodologia foi ­discutida entre governo, empregadores e trabalhadores. "Esse novo FAP é resultado de negociações tripartites que tivemos no primeiro semestre. O FAP deve bonificar quem não tem acidente, isso é vantajoso na medida em que estimula a prevenção. Nossa preocupação é com a subnoficação. É pos­sível que haja empresas recebendo o be­nefício porque subnotificaram", acredita o secretário de Saúde do Trabalhador da CUT, Manoel Messias. Para evitar isso, as empresas que tiverem acidente ou doença de trabalho e não notificarem terão FAP igual a 2.

Já na visão do setor patronal, o consenso tripartite de dar desconto de 50% para empresas sem acidentes aproxima o FAP 2011 da filosofia preventiva. "Além de resolver o problema das empresas sem acidentes, as mudanças no FAP amenizaram distorções trazidas pela metodologia em relação às grandes empresas", afirma o gerente executivo de Relações do Trabalho da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Emerson Casali.

Na avaliação dele, antes "as empresas eram punidas por serem grandes e não por serem negligentes. "Foi desenvolvida uma solução matemática que reduziu este pro­blema e distanciou mais as `boas empresas’, das `empresas com elevada aci­den­talidade’, enquanto na fórmula anterior, ambas eram punidas de forma muito aproximada", completa o gerente da CNI.
Malus

As empresas podem consultar, além do FAP, a quantidade de acidentes e ­doenças do trabalho, de auxílios-doenças aci­den­tários e de aposentadorias por invalidez e de pensão por morte. Do total de empresas, 78.264 (8,48%) tiveram FAP maior que um e terão aumento no RAT. Elas a­presentaram acidentalidade superior à mé­dia do seu setor econômico, o que gerou o malus.

As empresas que discordarem dos elementos previdenciários usados no cálculo do FAP podem contestar o valor administrativamente de 1º a 30 de novembro. Para tanto, é preciso preencher o formulá­rio eletrônico dirigido ao Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocu­pacional (DPSO), disponibilizado durante esse período nos portais da Previdência e no da Receita. As orientações para con­testação estão na Portaria 451, pu­bli­ca­da no Diário Oficial da União (DOU), de 24 de setembro.

O resultado do julgamento realizado pe­lo Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional será publicado no DOU. A partir da divulgação, é possível interpor recurso, no prazo de trinta dias, também por formulário eletrônico. O material será analisado pela Secretaria de Políticas de Previdência Social, do MPS.

Já as empresas que foram impedidas de ter FAP inferior a 1 por apresentarem casos de morte ou de invalidez permanente pu­deram comprovar o investimento em saú­de e segurança entre os dias 1º e 30 de outubro e assim ter o direito de ­­recebê-lo.

Confira na íntegra na Edição 227 da Revista Proteção.

Um novo SESMT é possível?

Um novo SESMT é possível?


Data: 09/11/2010 / Fonte: Revista Proteção

Quando o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) foi criado, em 1967, pelo Decreto-Lei 229 - tendo sido regulamentado em 1972 pela Portaria nº 3237 -, o hoje técnico de Segurança do Trabalho Cosmo Palásio era adolescente. "Eu não tinha a mínima ideia da relação trabalho - doença - morte, embora dentro da minha família convivesse com meu avô que, vítima de acidente de trabalho, havia perdido a ponta de um dedo", recorda. Anos mais tarde, Cosmo se dedicaria à área de Saúde e Segurança do Trabalho e acompanharia, a partir do ano 2000, os debates para a proposta de alteração da Norma que regulamenta o SESMT, a NR 4.

As discussões para a atualização do documento se estenderam por oito anos e o Grupo de Trabalho Tripartite (GTT), composto por representantes do governo, empregadores e empregados, não chegou a um consenso. Um ano e meio depois da interrupção das discussões de atualização da norma, prevencionistas de todo o país ainda divergem sobre o futuro do serviço no Brasil. Nas próximas páginas você vai conferir opiniões sobre o modelo adotado e, de acordo com quem atua na área de Saúde e Segurança do Trabalho, o que pode ser considerado um SESMT compatível com a realidade laboral do país. As opiniões vão desde inserir a participação dos trabalhadores na gestão do serviço, passando pelo controle do estado sobre a atuação e a qualidade das empresas prestadoras de serviço em SST e a multiprofissionalidade do serviço.

No final dos anos de 1960 e começo dos anos de 1970, os altos índices de ­acidentes de trabalho no Brasil forçaram o País a de­finir uma política que responsabilizasse as empresas pela organização de programas de prevenção estruturados, com pes­soal capacitado e infraestrutura adequada do ponto de vista técnico. Associado a este cenário, modelos externos de or­ganização de Serviços de Saúde Ocupa­cional adotados em países como Reino Uni­do, França, Itália, Espanha, Suécia, Por­tugal chamavam a atenção tendo também grande influência para o desen­vol­vi­mento do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho no Bra­sil. "Ainda considerando ele­mentos externos que influenciaram na criação do SESMT estão as diretrizes internacionais lideradas pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), principal­mente a Recomendação nº 112 sobre Serviços Médicos de Empresa, de 1959", apon­ta o médico do Trabalho René Mendes.

A criação do modelo brasileiro de SESMT já estava previsto desde 1967 na Consolida­ção das Leis do Trabalho (CLT). O Artigo 164 do Decreto-Lei nº 229, de 28 de feve­reiro de 1967 (que alterou o Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943) determinava que as empresas que, a critério da au­toridade competente em matéria de Segurança e Higiene do Trabalho, estivessem enquadradas em condições estabele­ci­das nas normas expedidas pelo Departa­mento Nacional de Segurança e Higiene do Trabalho (DNSHT) deveriam manter, obri­gatoriamente, Serviço Especializado em Segurança e Higiene do Trabalho, além de constituir Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPAs). "O mesmo artigo estabelecia que o Departamento definiria as características do pessoal especializado em Segurança e Higiene do Trabalho quanto às atribuições, à ­qualificação e à proporção relacionada ao número de empregados das empresas", explica Mendes. A regulamentação deste artigo da CLT de 1967 deu-se através da Portaria nº 3237, de 27 de julho de 1972, sendo de­pois modificada pela Portaria Nº 3.089, de 1º de abril de 1973. "Vale salientar que a Portaria 3237/72 foi antecedida pela Por­taria 3236/72, que criava subprogra­mas, projetos e atividades prioritárias do Programa de Valorização do Trabalhador (PNVT), cuja Meta IV estabelecia a prepa­ração, em dois anos, de quase 14 mil profissionais de nível superior e médio para via­bilizar os SESMTs", acrescenta o médi­co do Trabalho. Em 1978, por meio da Por­taria 3.214 é regulamentada a norma que passou a reger esses serviços, a NR 4.

Modelo

O modelo de SESMT previsto pela NR 4 e vigente até hoje, além de determinar que empresas privadas e públicas que man­tenham o Serviço com a finalidade de pro­mover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho, tam­bém aponta que o dimensionamento dos serviços especializados estão vincula­dos à gradação do risco da atividade principal e ao número total de empregados do estabelecimento. As empresas obrigadas a constituir o serviço especializado devem contar com a atuação de profissio­nais como engenheiro de Segurança do Tra­balho, médico do Trabalho, enfermeiro do Trabalho, auxiliar de Enfermagem do Trabalho e técnico de Segurança do Tra­balho.

A esses profissionais que integram os SESMTs, ainda conforme a Norma, cabe rea­lizar atividades como aplicar os conhecimentos da área com o objetivo de reduzir até eliminar os riscos existentes à saúde do trabalhador, determinar a ­utilização, pelo trabalhador, do Equipamento de Proteção Individual (EPI), colaborar nos projetos e na implementação de novas instalações físicas e tecnológicas da empresa, responsabilizar-se tecnicamente pela orientação quanto ao cumprimento do disposto nas NRs aplicáveis às atividades exe­cutadas pela empresa e manter permanente relacionamento com a CIPA.

Além disso, também compete aos profissionais do SESMT promover a realização de atividades de conscientização, educação e orientação dos trabalhadores para a prevenção de acidentes de trabalho e do­enças ocupacionais; esclarecer e cons­ci­entizar os empregadores sobre acidentes de trabalho e doenças ocupacionais; a­nalisar e registrar em documento especí­fico todos os acidentes ocorridos na empresa; registrar mensalmente os dados atualizados de acidentes de trabalho, bem co­mo focar suas atividades essencialmente na prevenção.

Avaliação

A eficácia do modelo, adotado há 32 anos no Brasil, divide a opinião de preven­cionistas. Enquanto uns defendem que o Ser­viço é inadequado e ultrapassado para a realidade laboral atual, outros ­acreditam que ele atende às necessidades impostas pelo mundo do trabalho. Ainda há ­aqueles que pensam que o problema não está no modelo do serviço adotado, mas na ­forma como a Saúde e Segurança do Trabalho é tratada por empregadores e trabalhadores. "O que é inadequado não é o SESMT, mas o fato de a Saúde e Segurança do Tra­balho sobreviver no Brasil nas lacunas entre as relações entre o Estado e as orga­nizações, entre estruturas mal dimensio­na­das e a falta de fiscalização. E, muito es­pecialmente, entre o desencontro da formação e a realidade do tra­balho", ­opina o técnico de Segurança do Trabalho e consultor em SST, Cosmo Palásio.

Visão semelhante tem o presidente da Or­ganização Brasileira das Entidades de Segurança e Saúde no Trabalho e do Meio Am­biente (OBESST), Leonídio Ribeiro Fi­lho. "O modelo é muito bom, o que aconte­ce é uma baixa cultura de prevenção na maioria das empresas aliada à questão do des­preparo de muitos profissionais que o lideram, não gerando integração da SST aos negócios da empresa", acrescenta.

Já o assessor de políticas públicas e sociais do Sindicato dos Químicos do ABC/CNQ/CUT e consultor da Federação Inter­nacional dos Sindicatos da Química, da En­genharia e da Mineração (ICEM) na área de segurança química para América La­tina e Caribe, Nilton Freitas, defende que o modelo de SESMT está ultrapassado e não dá conta das necessidades que o País tem para fazer frente à questão dos aci­dentes de trabalho e doenças ocupa­cionais e da gestão de segurança e saúde do trabalhador. "O mundo do trabalho está mais complexo, os desafios mais amplos, e com necessidades diferenciadas das a­pre­sentadas nos anos de 1970", chama a atenção.

Leia a reportagem na íntegra na Edição 227 da Revista Proteção.

09/11/2010

Tropa de Elite 2: a elite da podridão

Que qualquer sistema é passível de corrupção, todos concordam. Mas como combater esse mal se aqueles que pensam diferente são vetados pelos influenciadores mau caráter?

Resolvi assistir Tropa de Elite 2 e saí com algumas questões na cabeça, principalmente comparando o sistema público às empresas privadas. Será que a banda podre que influencia negativamente está relegada apenas ao ESTADO (como sentido amplo).

Que qualquer sistema é passível de corrupção, todos concordam. Mas como combater esse mal se aqueles que pensam diferente são vetados pelos influenciadores mau caráter? É possível acabar com esse status intocável de que todo poder corrompe?

Vi no CORONEL NASCIMENTO (outrora CAPITÃO), uma espécie de atitude que todos nós, gestores ou não, gostaríamos (ou teríamos) que ter perante os fatos. Não se esconder, não se omitir e partir para cima do problema com todas as forças. Porém, isso dá trabalho, gasta muita energia e pode ser extremamente perigoso. Daí então é mais cômodo ficar apenas observando e tentando sobreviver à dura realidade.

Cultura e Atitude: palavras que podem mudar um ambiente. É preciso fazer com que as pessoas pensem da forma correta a partir de exemplos e espalhar a cultura do certo. E mais do que isso, é preciso muito atitude por meio de líderes que façam acontecer para que tudo caminhe para o rumo correto. Isso é algo raro nos dias de hoje. Desligar o botão pode custar seu emprego, sua saúde, seus contatos.

A máquina pública influenciou a iniciativa privada ou ao contrário? Realmente é impossível datar tais fatos com precisão. O que temos que pensar é no presente e como vamos mudar essas atitudes. Pode parecer um pouco de SOBERBA da minha parte, mas tenho uma visão clara (apesar das fatias podres nos dois sistemas): A iniciativa privada anda a passos largos, enquanto a pública, engatinha.

Isso se deve ao fato da máquina estatal sempre privilegiar grupos restritos, que já tem a cultura do errado entranhado em suas câmaras e plenários. Por sua vez, a privada, por mais que visse interesses puramente econômicos, ajuda a manter índices de desenvolvimento e ajudar iniciativas sociais (muitas vezes apenas para parecer bonzinho, porém esse papel é do ESTADO).

Em suma, NASCIMENTO é um líder sem pudores, capaz de fazer acontecer. Uma pena que a realidade nos mostre que figuras raras (e fictícias) como esta estejam tão longe das nossas visas. Quando todos pensarem como CAVEIRAS, quem sabe possamos pensar em ter um futuro com igualdade social e paz.

Eles fazem o que todos queremos, mas não temos coragem para tal. No dia que tivermos, tudo mudará e o medo passará para o lado de lá, onde estão os corruptos, bandidos e todo o resto da corja. Chegará o dia que eles terão que nos temer e tenho dito.

Bruno Coelho - Gerente de Marketing da AGIS, uma das principais distribuidoras de TI e Telecom do país.

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03/11/2010

Exploração do Turismo sem Planejamento Estratégico

Falando em Turismo, me lembro de quando era criança que passava as férias na casa dos meus avós em Campos do Jordão, era privilegiado, pois morávamos em São José dos Campos e nos finais de semana e nas férias de Janeiro e Julho, passávamos trinta ou mais dias na casa da vovó, aquilo era um sonho, eles moravam no largo onde é o Teleférico da Cidade, meu avô era chefe da oficina mecânica dos bondes e morava na casa que a Estrada de Ferro Campos do Jordão fornecia aos seus funcionários, costumávamos chamar o local do Pátio da Estação, tínhamos muito espaço para brincar, vamos dizer dava uns 4 campo de futebol de área para correr, soltar pipas, jogar bola, andar de bicicleta e ainda tinha um laguinho onde tinha pedalinho, podíamos sempre quando queríamos subir o morro do elefante de cadeirinha, tomar água direto na fonte onde tem um elefantinho que saía agua super gelada, ainda existe, só não sei se água esta potável para consumo.

Ali era nosso quintal, ainda existia cedrinhos, pinheiros, grama, era a nossa terra do nunca, tínhamos liberdades de fazer o que gostávamos, lembro que nos finais de semana fora temporada lotava de onibus de turistas naquele largo da Estação, esses turistas eram conhecidos como farofeiro de um modo carinhoso, esse apelido era dado aos menos afortunados, que chegavam de madrugada na cidade levando tudo para se comer, tipo frango assado com farofa, torta, arroz, bolo e etc, tudo que se imaginava de gostoso era trazidos por aquelas pessoas, conhecemos muitas dessas pessoas, pois estavam sempre na porta da casa dos meus avós ficava de frente ao estacionamento, sempre existiam alguém querendo informação, tomar uma água, usar um banheiro, falando em banheiro, minha saudosa avó, foi a primeira a tomar conta do banheiro publico do Teleférico, um emprego digno para uma senhora batalhadora, que quando não estava no banheiro coordenando a limpeza, estava com seu carrinho de carro quente de baixo das árvores, fazendo seu tricô e ganhando seu dinheiro honestamente.

Tenho lembrança de quando os turistas estavam em Campos do Jordão, eles vibravam e amavam e cidade, aquele clima gostoso de frio, as coisas gostosas para se comer, as bebidas quentes para aquecer no frio da madrugada ou do sereno do dia, a cidade tinha um ar puro e existia a inocência do morador para explorar esse nicho, tudo era feito de forma caseira, sem exploração, pois as pessoas que ainda frequentavam a cidade na sua maioria era da classe média para baixo, é claro que sempre existiu as classes A e B que faziam a diferença para a cidade, pois dos poucos Restaurantes caros do Centro do Capivari, os hotéis de luxos e as mansões maravilhosas era o seu Glamour, era lindo ficar admirando essas coisas, os turistas da classe alta tinha jeito e comportamento diferentes, como falar, andar, se vestir, como gastar sem dó, os carros importados que ainda era coisa rara de se vê, tinha sim pessoas de muito poder aquisitivo, mas Campos tinha uma concentração enorme das Classe C, D, E, que gastavam muito, pois comia e bebiam dentro do seu padrão de vida. Onde quero chegar, é que desta forma a cidade era igual a mata atlântica enquanto você não mexe no habitat, você tem tudo a seu favor, a partir do momento que o homem chega com sua mania de grandeza, ganância e tecnologia, põe tudo a perder, e falo que a Cidade de Campos do Jordão já foi um local gostoso e prazeroso de ir passear, não que tenha ficado ruim, mas não é a mesma coisa, o crescimento chegou de forma desordenada e desorganizada, sem planejamento estratégico, e o seu foco deixou de capitalizar das classes emergentes que são as classes C,D e E, deixou de lado esses turistas, impondo regras de não entrar mais onibûs na cidade somente até o Portal, tem que ter um guia para cada onibûs, existe muito pouco locais para fornecer uma boa comida e bebida com preços justos e acessíveis, as atracções turísticas ficaram limitadas, pois os preços para se divertir fica salgado de demais para o pai de família com mais de dois filhos, não existe mais as charretinhas puxadas pelos bodes, onde as crianças adoravam, o bondinho era uma atracão de um outro mundo, todos que queriam passear de bondinho, chacoalhava muito, mais isso que era o gostoso, hoje tem que marcar com antecedência para se divertir no bondinho.

Tudo na cidade ficou bem menos acessível, pois o passeio em Campos na temporada de Julho é simplesmente para a atender ao luxo do povo da Capital, standers com carros ultra moderno, tecnologia de ponta, a calçada do Baden entupida de pessoas gastando rios de dinheiros, com petiscos e aperitivos que você come em qualquer bar ou boteco, um verdadeiro desfile de moda das melhores grifes do mundo, cada óculos escuro mais lindo que outro, filas para se comer nos melhores restaurantes da cidade, pagando uma fortuna para comer feijoada e bacalhau....

Só que todo esse luxo esta trazendo para a cidade de 50 mil habitantes no máximo, um caos, na temporada de Julho não existem onibus para atender os moradores da cidade, não se tem bondinho suficiente, custo de vida fica mais caro, o transito é o mesmo caótico da Capital, a poluição aumenta o consumo triplica e consequência triplica também os resíduos gerados, todos esse resíduos vai parar onde, nas encostas dos morros, nos rios e lagos, na vegetação serrana, nas duchas de água natural, rios de águas cinzenta de esgoto, parecido ao do rio tietê, na ducha de prata existem inúmeras garrafas pets boiando, sem contar o mal cheiro d'agua, casas sendo construídas em reservas naturais sem respeitar o meio ambiente, a exploração do turismo nas reservas fechadas sem controle ou planejamento.

Entendam, não sou contra o crescimento, tecnologia e nem com a boa vida que muitos podem ter, estou simplesmente mostrando que a exploração do turismo trás beneficio para uns e problemas para toda a cidade, onde somente conseguem sobreviver a esse mundo de luxuria as pessoas que exploram e  ganham muito dinheiro e detém fama e poder e os demais continuam cada vez mais pobres e sobrevivendo sabe-se como, muitos continuam morando nas encostas, nos morros, não tem condução, não tem onibus, falta alimentação, saúde e educação sem qualidade, tudo porque a ganância e  irresponsabilidade em explorar o turismo de forma desrespeitosa, sem controle, trazendo prejuízos irreversível ao meio ambiente e momentos de transtorno sem paz para com seus moradores, sem pensar no crescimento sustentável.

Serjão A. Moreira

29/10/2010

Mitos e verdades sobre MBA no exterior

Pretende fazer algum MBA no exterior? Veja o que é verdade e o que é mentira para ingressar nessa modalidade de pós-graduação

Pós-graduação é ferramenta importante para a atualização de profissionais

Canadá oferece bolsas de pós-graduação

Faz pós-graduação? Saiba que você pode estagiar! Qual é a pessoa que não quer ter uma formação mais capacitada? Através de uma boa preparação e qualificação, o caminho para conquistar uma oportunidade de emprego ou aquela tão sonhada promoção aumenta consideravelmente.

Quando se trata da área da Administração, muitos jovens executivos e graduados nutrem o sonho de cursar um MBA (Master of Business Administration) em excelentes escolas de negócios. Os MBAs no exterior são ainda os mais visados e enchem os olhos de muitos estudantes e formados na área.


Porém, existem alguns mitos sobre o assunto que impedem profissionais de batalharem seu espaço em instituições estrangeiras. Para retirar essas dúvidas, a Vivianne Wright, sócia da MBA House, escola preparatória para exames internacionais como GMAT e TOEFL com sede em São Paulo e Nova York, revela alguns mitos ou verdades sobre o tema. Veja:

MBA no exterior só é possível quando a empresa patrocina.

Mito: Atualmente, a fatia de mercado de alunos de MBA 100% patrocinados por empresas é de menos de 6%. A maioria dos alunos de MBA está lá fora com um mix de recursos próprios e de financiamento de bancos internacionais conveniados com a escola.

A proporção é de mais ou menos 20/80 por cento. "Mesmo empresas com histórico de patrocínio de seus funcionários em escolas de MBA estão preferindo contratações de alunos que já estão nesses cursos", diz Vivianne Wright, professora e sócia da MBA House. "Essa prática diminuiu nos últimos anos principalmente durante a última crise", completa.

Financiamentos de MBA em escolas estrangeiras são muito difíceis de conseguir.

Mito: Quando o financiamento está difícil de ser adquirido pelo aluno por meio do banco, ele poderá conseguir financiamento da própria escola em que for admitido. "Tornar-se aluno é garantia certa de conseguir financiamento", explica Vivianne. Algumas pessoas acreditam que o financiamento só sai com avalista, o que não é verdade. "O fato é que quanto mais garantias (como um avalista do país onde o aluno vai cursar a escola) for oferecida ao banco, melhor serão as condições de negociação dos juros, que giram entre 8 a 10% ao ano".


As regras de financiamento para cursar MBA são as mesmas de qualquer mercado, porém o aluno terá como "avalista" a escola em que entrou. "Isso deixa seu caminho bem mais suave para consegui-lo e pagá-lo depois". Já em escolas de segunda linha, algumas garantias serão sim pedidas como avalista residente no país e o pagamento de juros maiores ou até adiantamento de parte dele.

Os financiamentos só são liberados por bancos internacionais.

Verdade: Não há nenhum banco brasileiro que tenha linhas competitivas de financiamento para os MBAs internacionais. "A tendência para o futuro é o aluno guardar boa parte dos seus recursos para pagar o curso e depender menos de financiamentos em bancos estrangeiros", finaliza Vivianne.

É necessário inglês fluente para conseguir passar no TOEFL

Mito: claro que para quem tem inglês fluente, o Toefl será mais fácil, inclusive para alcançar as notas pedidas pelas escolas mais difíceis. Porém, ao fazer cursos preparatórios, o aluno terá uma melhoria significativa em seu inglês. "O Toefl tem um inglês técnico. O mesmo acontece com o GMAT na parte verbal, ou seja, tanto o aluno precisa aprender o inglês técnico definido para esses testes", explica Vivianne. "Muitas vezes, alunos que trabalham com pessoas que falam inglês acreditam ter bom domínio da língua, mas passam longe de saberem realmente de forma mais acadêmica, e nem por isso deixa de ter êxito em negociações", completa.

As melhores universidades lá fora só aceitam quem tem bom histórico escolar no Brasil.

Mito: Para isso serve o GMAT, pois seria impossível saber se bom desempenho de um aluno foi pela sua qualidade ou porque a escola que cursou era fraca. "Claro que certas escolas de graduação são conhecidas pelos MBAs (POLI, GV, USP) e elas já indicam que foi cursada uma boa escola no Brasil", explica Vivianne.

Dependendo do país, não é fundamental falar a língua local.

Verdade: Não precisa ser fluente na língua do país para o qual o aluno vai seguir. Porém, a escola vai exigir que ele faça o curso da língua local durante todo seu MBA.

28/10/2010

Conheça Melhor sua Região o Vale do Paraíba

Tenho citado em minhas postagens sobre o Turismo Rural uma das mais belas formas de prestigiar esse lado tão pouco explorado em nosso país enorme, onde todos querem realizar viagens para o Sul, Nordeste, Norte, Centro Oeste e etc, querem conhecer o litoral Nordestino e as Serras Gaúchas, claro também tenho esse desejo, só ainda não tenho a situação financeira desejada para realizar esse sonho, mas ainda terei, mas à algum tempo comentei com a minha esposa sobre uma idealização, para não ficar preso em casa nos finais de semana esperando a Segunda feira para começar tudo novamente, daí espera se chegar o sábado e o domingo para ficar deitado na cama como se fosse um gatão de armazém, podíamos planejar e montar uma estratégia financeira não muito pesada, para conhecer primeiramente a região onde moramos, O Vale do Paraíba, é tão bela e cheia de atrações, temos tudo que precisamos, praias lindas, paisagens maravilhosas da Serra da Mantiqueira com sua vegetação densa e diversificadas, áreas rurais com cachoeiras, pesqueiros, hotel fazenda e pousadas que nos proporcionam dias de Reis, faz nos esquecermos da vida agitada da cidade, da correria que vivemos para com horário para entrar no serviço, pegar filho na escola, almoçar e tempo para realizar uma atividade física e de estudar sempre para nunca ficar desatualizado no emprego correndo risco de perde-lo caso não sujeite a esse tempo louco.
Se pegarmos o Mapa do Vale do Paraíba e traçarmos nosso roteiro turístico teríamos divertimento, paz, tranquilidade durante os 12 meses do ano, é claro que não vamos fazer isso todos os finais de semana, mas sim uma vez por semana tire um final de semana para conhecer uma cidade turística da ponta do mapa do Vale do Paraíba (Estado de São Paulo) e encerrando na outra extremidade com divisa com o Rio de Janeiro, iria se satisfazer com tantas informações, paisagens, culturas, variedades e costumes de cada cidade, antes de sair de casa entre na Internet procure conhecer os costumes e tradições de cada cidade do Vale, o que ela pode oferecer de lazer, sua gastronomia, suas pousadas, seus pontos de maior atrações ao Público.

Tem outra coisa, será que conhecemos os pontos  turísticos da nossa própria cidade, tenho certeza que não, por preguiça e comodismo, dormimos até o sol bater na bunda, acordamos tarde preocupados qual será o cardápio do almoço, almoçamos e corremos para cama para tirar um sono gostoso, não que isso não seja bom, claro que é, mas a vida esta passando a cada dia que se passa não volta mais, a cada minuto que passou não volta mais e o que estamos esperando para fazer isso, depois que Deus me livre, tirar um ente querido, descobrir que esta doente, depois que se aposentar daí sim vou ter tempo de sobra para realizar o que nunca fiz, depois de 6 meses aposentado adoece e morre...

Gente temos tudo isso ao nosso lado e na frente, esperando para ser buscado e resgatado, as vezes sem ter muito gasto, basta ter vontade, gastamos dinheiro com tanta coisa sem necessidades, com remédios, pelas várias vezes no mês que vamos ao super mercados.

Não existe privilégio maior do que morar nesse santuário que é o Vale do Paraíba, vamos explora-lo de maneira consciente e responsável, sem danifica-lo para deixar para os próximos que vão habita-lo.

Pense nisso....

Serjão A. Moreira

26/10/2010

Um sonho que nasce no Interior

Fiquei alguns minutos conversando com Sr. Guimarães da pousada Guimanna, foi o suficiente para despertar um interesse em ajudar essas pessoas que dependem do turismo rural para sobreviver e desenvolver, e eu que também estou procurando um espaço como profissional, pois sou Formado em Administração de Empresa, com pós Graduação em Gestão de Estratégia de Negócios e continuo atuando na área da Industria como Técnico em Segurança do Trabalho, não que eu não goste dessa área, são treze anos de muita luta, conquistas, satisfações, alegrias, também tive muita decepção com esta a área ela é muito injustiça, pouca valorizada, muito criticada, difícil crescimento, muito cobrança, por isso busquei outra formação para executar uma atividade diferente que proporcione prazer e satisfação de desenvolve-la, adoro administrar cuidar da parte burocrática, resolver problemas, analisar, avaliar dar ideias. Dar ideia, essa é a palavra que estava faltando, os minutos que conversei com Sr. Guimarães foram fluindo ideias de como melhorar o turismo da cidade de forma e maneira sustentável com a participação da população, dos donos de fazendas e sítios e dos políticos é claro, pois são eles os principais interessados nos resultados da aceitabilidade do projeto.

Comecei a falar de como se pode melhorar a captação de renda sem muito gasto, da gastronomia da cidade que tem uma deficiência enorme, desde muito tempo, senti naquele momento que dominava o assunto com uma facilidade enorme, é claro que não tenho toda essa bagagem e nem experiência no assunto, mas vou me dedicar em aprender, estudar, pesquisar, fazer cursos, quero saber tudo que for necessário para ajudar no Turismo Rural de forma responsável e sustentável, fazer que as pessoas da zona rural consiga tirar o seu sustento das coisas simples que ela prepara no fogão de lenha, do artesanato feito de matéria prima retirada da natureza, mostre aos turistas de onde vem seu alimento, como plantar, cuidar da terra e ganhe um dinheiro vendendo suas verduras colhidas na hora fresquinhas.

Com isso vai aumentar auto estima, renda e condições de vida das pessoas que vivem no campo, evitando também a fuga dos mais jovens para a cidade por falta de opção de emprego na roça e na cidade, muitos saem da sua zona de conforto da rocinha para tentar a vida na cidade grande as vezes sem motivação, somente para ganhar um dinheiro e ajudar sua família que ficou lá com dificuldade, muitos obtém o sucesso e existem muitos que retornam, pois não conseguem se adaptar a rotina da cidade grande.

Quero sim ajudar as cidades das áreas Rurais e melhorar suas condições, já me decidi o meu artigo para Pós Graduação será sobre o turismo rural e estou pesquisando mais para desenvolver um projeto para as cidades que queiram e tem interesse no Turismo Rural.

25/10/2010

Lagoinha uma beleza Natural

Neste final de semana dia 23/10/2010 estive na Cidade de Lagoinha no casamento de uma grande amiga Cláudia, nos conhecemos à mais de 13 anos, foi uma festa maravilhosa com muita comida gostosa, tipo um arroz com feijão típico aquele da roça e uma carne de churrasco saborosa, como sou um amante da cerveja a nota para ela é dezzz porque estava extremamente gelada, a anfitriã está de Parabensss!!!

Tem mais coisas que merecem destaques o local onde foi realizado a festa fica na estrada do Mandutinho, no sitio do Tatoo um local lindo maravilhoso com lagos e uma represa linda com peixes, deve ser um pesqueiro particular para a sua familia, mas muito bem preparado, pois existia tendas de lona Nautikas para proteger da chuva caso estivesse chovendo, eles acertaram porque choveu bastante mais todos os convidados estavam bem instalados.
Eu e minha família ficamos em uma pousada deliciosa e bem aconchegante chamada Guimanna, os donos são pessoas muito carismáticas e atendem super bem, a pousada fica na saída da Cidade próxima ao Posto de gasolina, quem for passear em Lagoinha eu indico essa Pousada, tenho certeza que irão gostar.

Nesses dois dias que passei na Cidade de Lagoinha me despertou algo que nunca senti pelas inúmeras vezes que estive na Cidade, percebi que existem inúmeras atrações na cidade nas quais poucos conseguem ter acesso e conhecer, na estrada do mandutinho tem belas paisagens, fazendas e sítios, vale apena se deslocar da cidade para ter acesso a coisas tão raras como uma natureza tão bela.

A visão é deslumbrante da Serra da Mantiqueira com sua mata intacta, boi pastando no pasto verde, muitos pássaros desfilando no céu e disputando quem tem o melhor canto.

No domingo fui à cachoeira grande e parece que estive lá pela primeira vez, pois não existem dedos da mão suficientes para contar as muitas vezes que estive por lá, ela esta muito mais bonita e atraente, sua água estava límpida e inodoro e a sua volta formou uma vegetação densa com vários tipos de árvores a natureza também se recompõe, pois a primeira vez que estive na cachoeira grande em 1989 desci pelo morro que circunda a bela queda da água era o acesso mais rápido para quem fosse a pé.

Despertou algo dentro de mim que esta fazendo pensar muito em meu futuro na área da industria, existem coisas tão belas nesse mundo que eu e muita gente mal sonha em conhecer, e tão perto dos nossos olhos e em nossa volta temos tudo isso e nem precisamos ter investimentos tão altos, mas para que isso possa acontecer as pessoas que podem nos proporcionar todo esse prazer precisa conhecer sua própria cidade seus costumes, crenças e cultura, conhecer a riqueza que esta em sua volta e saber aproveita-la e tirar proveito e frutos dessa oportunidade de maneira sabía e responsável sem comprometer sua paz e seu estilo de vida tranquilo.

Tenho mais coisas para falar, mas vou deixar para o próxima conversa, aguardem que tem novidade e complemento dessa história.

Serjão A. Moreira

O TURISMO RURAL TEM FUTURO NO VALE DO PARAÍBA

O TURISMO RURAL TEM FUTURO NO VALE DO PARAÍBA



João Carlos de Faria


O Vale do Paraíba guarda um acervo histórico e cultural de raízes marcadamente rurais, herdado de importantes ciclos econômicos como o café - o que mais contribuiu para a riqueza regional - e a pecuária de leite, em vias de decadência, por uma série de razões conjunturais.

Essa ligação com o campo se traduz numa rica e variada gastronomia, nas festas populares que movimentam os bairros rurais e suas capelinhas, no modo de falar e de se comportar da gente rural. Há também uma variedade de novas atividades que sustentam pequenos sitiantes e restam, mesmo que em ritmo muito menos acelerado, propriedades produtivas dedicadas à pecuária de leite e à agricultura.

Outro elemento importante é a natureza pródiga, que mistura paisagens formadas por extensas áreas planas, ao longo da calha do rio Paraíba, tendo de um lado a serra da Mantiqueira e outro a serra do mar, com trechos de matas exuberantes, cachoeiras e outros atrativos alcançados através de estradinhas bucólicas, que acompanham riachos sinuosos de água limpa e cristalina.

Se juntarmos esses componentes: história e cultura, produção rural e natureza teremos uma parte importante de um produto turístico rural, que se complementa por bons acessos, proximidade do mercado - estamos próximos de São Paulo e Rio de Janeiro e se juntarmos o eixo Taubaté-São José-Jacareí teremos dois terços da população regional de mais de um milhão de habitantes - e boa infra-estrutura.

Há, é claro, algumas coisas a serem feitas, que passam pela adoção de alguns pontos que fundamentam o turismo sustentável: o respeito ao meio ambiente,que significa também um programa permanente de educação ambiental; organização da comunidade de forma a faze-la compreender e perceber os benefícios do turismo; capacitação empresarial e de mão-de-obra para receber bem e promoção adequada e na medida para atrair o público certo.

O turismo rural no Vale do Paraíba terá futuro se for planejado e organizado, levando-se em conta as necessidades dos públicos que se deseja atingir. Nesse aspecto poderia se vislumbrar a organização de um roteiro que envolvesse atividades de lazer para atender ao público local e regional, interessado em passar o dia num pesqueiro integrado a uma propriedade com venda de produtos caseiros, no caminho de uma cachoeira e com direito a um passeio a cavalo até uma fazendinha com leite ao pé da vaca e produtos fresquinhos para serem levados para casa.

Outro roteiro seria oferecido aos turistas de regiões mais distantes, com maior tempo de permanência, conjugando atrativos urbanos como igrejas, museus, casarões do café, e outros atrativos rurais, como forma de enriquecer a sua viagem. Nesse caso, além de pousadas rurais, poder-se-ia se promover uma integração com a rede hoteleira, não só para hospedagem, mas também para a promoção dos roteiros, que também incluiriam as capelinhas rurais com suas festas e seria oferecida a culinária regional.

O turismo rural tem muito a ver com um modo diferente daquele ao qual o turista está acostumado e por essa razão passa também pela valorização cultural e pela autenticidade. Se é assim, talentos locais como os violeiros, as bordadeiras, as doceiras, os alambiqueiros, os artesãos não podem ser esquecidos, mas é bom que eles sejam devidamente preparados para receber as pessoas no seu ambiente de trabalho, não só para matar a curiosidade do turista, como também para conferir autenticidade ao que está sendo vendido. Apesar de funcionar bem, um ponto de venda junto à capelinha ou ao armazém do bairro, não vale amontoar um punhado de coisas, sem nenhum critério e a possibilidade das compras serem feitas diretamente não pode ser descartada.

Quanto à autenticidade, significa dizer que ninguém vai a um restaurante rural para comer o trivial, mas prefere uma comidinha caseira, honesta, preferencialmente com ingredientes produzidos ou colhidos ali mesmo, no quintal. O frango tem que ser caipira, assim como o doce não deve ser de supermercado e nem a cachaça trazida de Pirassununga.

Também importante é a possibilidade de aproveitamento da infra-estrutura já existente, montada num momento de grande movimentação na propriedade e que hoje pode estar ociosa por causa da decadência da atividade leiteira. Isso quer dizer que um antigo rancho pode se transformar num restaurante e a própria sede pode ser adaptada para receber hóspedes, sem exigir muito investimento.

Finalmente, é preciso dizer que tudo isso só terá sentido se gerar desenvolvimento e melhorar a vida da população rural, livrando-a do assistencialismo e estimulando o produtor a continuar produzindo, pois,apesar da mudança de foco, a produção, seja em alta ou pequena escala, será sempre o maior atrativo. É isso que tem feito do turismo um elemento revitalizador da economia rural.

Mesmo levando-se em conta essas rápidas considerações e a necessidade de um levantamento mais apurado, é possível dizer que o Vale do Paraíba tem todas as condições de incorporar roteiros de turismo rural. Há atrativos para todos os gostos e para todos os lados e a demanda regional é grande, com chances de ser aumentada.

É preciso apenas um projeto sério e fundamentado, com estudos de viabilidade, avaliação e organização dos atrativos e da comunidade, estratégias adequadas de marketing e promoção, ou seja, precisamos juntar os ingredientes e finalmente desencadear um processo de profissionalização do turismo, encarando-o como uma atividade econômica das mais promissoras.

21/10/2010

Quer alavancar a sua carreira? Então saia da zona de conforto!

Quer alavancar a sua carreira? Então saia da zona de conforto!



Timidez e trabalho: saiba quando ser reservado é um ponto positivoSe perguntassem hoje como é seu desempenho na empresa em que trabalha, qual seria a resposta? Você faz a diferença ou prefere apenas fazer o mínimo exigido? Seus resultados estão frequentemente acima da média, ou somente "dão para o gasto"? Na hora de decidir, tem coragem para ousar, ou prefere apostar no de sempre e fazer o possível? Você se contrataria para um cargo acima do atual?

O ganhador do prêmio Nobel de Economia de 2002, Daniel Kahnneman, desenvolveu sua tese, baseado em 30 anos de estudos, sobre a irracionalidade nas decisões de consumo e investimento. Nomeada como "Prospect Theory", a pesquisa revelou que as falhas e as distorções em nossos processos decisórios são regra, e não exceção como se pensa, e mostrou também que a maioria dos indivíduos costuma ficar satisfeita com avaliações superficiais.

Uma das distorções mais evidentes nessas avaliações é o exagero ao se tratar do próprio talento. Na média, as pessoas crêem serem mais honestas, capazes, inteligentes e justas do que as outras. Dão a elas mesmas maior responsabilidade por seus sucessos e menor por seus fracassos. As ilusões as levam a verem o mundo não como é, mas como gostariam que fosse, reforçando a tendência de se acomodarem cada vez mais.

A explicação analisada por Kahneman é que isso acontece porque temos dois sistemas de pensamento:

 Sistema 1: quando estamos nesse modo de ação, as decisões que fazemos são rápidas, sem esforço, e potencializadas por emoções. São determinadas pelo hábito. Ao fazermos escolhas baseadas nesse sistema tomamos decisões precipitadas e muitas vezes ruins.

 Sistema 2: aqui os pensamentos são baseados no raciocínio. É consciente, deliberado, analítico, lógico, racional. É mais lento, exige esforço, mas pode ser controlado. Este sistema dá mais trabalho, mas é muito mais seguro, principalmente em situações de risco.

Ao ficarmos no sistema 1, preferimos nos enganar e optamos por manter um trabalho igual ao dos outros que, consequentemente, gera resultados parecidos. Acreditamos em nossas mentes, no quão competentes elas nos fazem crer que somos, e não assumimos nossas responsabilidades naquilo que está dando errado. Sair da zona de conforto, onde os resultados são previsíveis, requer planejamento, dedicação e esforços mais intensos do que a média das empresas e das pessoas faz. Resumindo: mais tempo, coragem, honestidade consigo mesmo e muito mais trabalho.

Lembre-se: na maioria dos casos, ser bem sucedido é fazer mais e melhor, de forma consistente, e por um longo período. Tudo tem seu preço, e o do sucesso é bastante alto.Como diz o ditado popular, "a vida costuma ser dura para quem é mole!". Ou seja, saia da zona de conforto, use mais seu sistema 2, e tenha uma boa (que será também longa) viagem em direção ao sucesso!

Eduardo Ferraz - consultor em Gestão de Pessoas e especialista em treinamentos e consultoria In Company, com aplicações práticas de Neurociência. Possui mais de 30.000 horas de experiência em empresas que precisam de diagnósticos rápidos e resultados imediatos no desenvolvimento econômico e social.

11/06/2010

Como você quer ser reconhecido: "profissional talentoso" ou “carregador de piano”?

Como você quer ser reconhecido: "profissional talentoso" ou “carregador de piano”?


Em nossas carreiras dificilmente seremos lembrados por fazer o “arroz com feijão”, ou seja, por entregar aquilo que se espera de nós. Mas, seremos sim lembrados pelas inovações e melhorias que realizamos e pelo quanto isso trouxe de benefícios às pessoas e à empresa

Compartilhar ImprimirHoje, devido à dinâmica competitiva e a globalização do mercado, podemos afirmar que a criatividade é vista pelas empresas como uma competência essencial para todos os funcionários. Por ser responsável pelos resultados de sua equipe, é fundamental que o líder desenvolva tanto a sua competência de criar e inovar quanto a de seus liderados, e, por fim, gerencie o processo criativo da equipe.

Algumas pessoas atribuem a criatividade simplesmente ao fato de gerar boas ideias. Na verdade, diversas vezes vemos dentro das empresas pessoas reclamando a autoria das ideias; "Pedro implementou este processo, mas eu já tinha pensado nisso, inclusive citei numa reunião de equipe há um ano atrás e ninguém me deu ouvidos..." Pensando em situações similares, quem foi criativo neste processo, quem teve a ideia ou quem a implementou?

Para responder, segue uma definição de criatividade que eu considero bem completa e prática: "A criatividade é a capacidade de transformar ideias em realidade, de forma que melhorem um processo, inovem um produto, divirtam alguém...enfim que tragam benefícios às pessoas, as empresa, a sociedade" (autor desconhecido).


Pensando neste prisma, a criatividade não é uma competência isolada que funciona independentemente das demais. Posso descrever pessoas criativas como sendo aquelas que desenvolvem tanto o pensamento lógico como o abstrato, são pessoas ousadas, que não têm medo de errar, que possuem flexibilidade conceitual e estão extremamente motivadas para usar a sua capacidade de influência para transformar os diversos "nãos" que escutam em "sins".


Para o líder, a questão fundamental é: como desenvolver a capacidade criativa na minha equipe?

O primeiro passo é verificar se, como líder, você não está bloqueando o processo criativo da sua equipe ou, até mesmo, permitindo que este processo seja bloqueado pela própria equipe. Um exemplo deste bloqueio ocorre em reuniões de "brainstorm", quando o líder ou membros da equipe reagem às ideias consideradas "tolas" com gracejos, desdém ou argumentos que deixem a pessoa constrangida.

Oras! Reuniões deste tipo deveriam focar na quantidade de ideias, na construção de ideias sobre ideias, para depois, em outro momento, realizar a análise crítica.


Se isso acontece quando as ideias deveriam ser livres e bem vindas, imaginem no dia a dia? O medo de uma crítica mina a capacidade criativa, afinal, ninguém quer parecer bobo perante o time.

Para quem tem este tipo de atitude é bom refletir que muitas vezes, enquanto a pessoa elabora e verbaliza a ideia, ainda não teve tempo de pensar em todas as implicações da mesma, afinal, é muita coisa para o cérebro fazer ao mesmo tempo. Por isso, é importante ter um momento no qual as ideias fluam livremente, sem críticas. A chance de, no meio destas, ter algumas boas ou mesmo geniais é muito maior do que se as pessoas ficarem com medo de serem criticadas e limitarem o fluxo de ideias.

Albert Einstein dizia: "Não existem ideias tolas, existem ideias mal compreendidas", se ele falou, quem sou eu para desdizer?

O segundo passo é a criação de um ambiente descontraído. Pensemos um instante: é mais fácil criar em um ambiente leve e amistoso ou em um ambiente pesado e antagônico?

Depois disso é preciso nivelar as informações da equipe, pois as pessoas só terão boas ideias sobre um assunto se tiverem acesso as informações suficientes para se sentirem envolvidos e, com isso, se motivarem a por em prática as mudanças.

Para finalizar, cabe analisar e selecionar as melhores ideias. Transformar tudo isso em um plano de ação com datas, responsáveis, recursos necessários e planos de contingência.

Quando criamos em equipe, o melhor processo é aquele que no fim ninguém sabe exatamente quem foi o dono da idéia e quem foi o responsável pela implementação. Todos de fato contribuíram.

Carregador de piano ou talento na empresa?

Por fim, gostaria de citar uma amiga, consultora de RH de uma multinacional, sobre o que significa hoje em dia ser um profissional talentoso. Creio que ela reflete bem a importância da criatividade em nossas carreiras.

Segundo ela, existem dois grupos de profissionais que as empresas querem manter. O primeiro corresponde aos que atingem e até superam as metas, os chamamos de "carregadores de piano". Eles são importantes e as empresas se esforçam para mantê-los.

O segundo grupo corresponde aos "talentos da empresa". São os que atingem ou superam as metas, ao mesmo tempo em que trazem inovação e mudanças. Estes profissionais são fundamentais à sobrevivência e ao crescimento da empresa, e estas farão de tudo para mantê-los. Na verdade, este é um grupo de profissionais que pode se dar ao luxo de escolher onde vão trabalhar.

A pergunta que eu deixo para vocês é: como vocês querem ser reconhecidos? Como profissionais talentosos ou carregadores de piano?

Em nossas carreiras dificilmente seremos lembrados por fazer o arroz com feijão, ou seja, por entregar aquilo que se espera de nós. Mas, seremos sim lembrados pelas inovações e melhorias que realizamos e pelo quanto isso trouxe de benefícios às pessoas e à empresa.

Este certamente será a nossa marca, o nosso legado.

Como você está construindo o seu?

Juca Palácios - Engenheiro formado pela Escola de Engenharia Mauá e MBA em Gestão de Pessoas pela FGV. É consultor de desenvolvimento pessoal e profissional, especialista em coaching de executivos e treinamentos comportamentais nas áreas de Liderança, Negociação, Comunicação, e formação de equipes de alta performance.

29/05/2010

Você tem as competências essenciais para uma boa liderança?

Você tem as competências essenciais para uma boa liderança?


Faça o teste elaborado pela empresa norte-americana CareerLab, consultoria de carreira e liderança, e veja as 10 competências para se tornar um melhor líder

A + A - Tamanho do texto:Por Fábio Bandeira de Mello, www.administradores.com.br

Saiba mais

Uma nova era de liderança

Liderança jovem e madura: você sabe o que espera o seu chefe?

Aversão à liderança: saiba mais sobre ela!

Mulheres na liderançaMuitas são as responsabilidades de um líder. Geralmente, espera-se desse profissional eficiência em dirigir uma equipe, conquistar os melhores resultados para a empresa, manter um ambiente saudável e harmonioso, além de ter o respeito de seus liderados.

O coach Paulo Roberto de Souza, especialista em gestão pessoal, destaca que a principal características do líder, para realizar suas atividades com eficiência, está em desenvolver pessoas. "Uma pessoa que está nesta posição pode ajudar a facilitar ao máximo o alcance dos objetivos por parte dos funcionários. Mais do que se preocupar em fazer, o líder deve se ocupar de conseguir que sua equipe consiga produzir, sem dependência, que se tornem pessoas responsáveis, ou seja, que conduzam suas tarefas adequadamente, sem necessidade de conselhos e acompanhamento próximo e que atinjam seus objetivos".

Contudo, muitos profissionais se questionam sobre quais as habilidades que uma pessoa deve ter para liderar com sucesso.

A CarrerLab, consultoria norte-americana especializada em carreira e liderança, elaborou um teste simples que avalia as competências essências, ou seja, as habilidades para um profissional ter uma boa liderança. De acordo com William S. Frank, presidente e CEO da CareerLab, todos podem se tornar líderes em suas áreas, mas para isso é preciso praticar. "Qualquer um poderá, com interesse e dedicação, desenvolver as habilidades para um bom líder. Para isso, é preciso praticar e aprender algumas habilidades para essa função."

E você? Acha que possui as competências essências para ter uma boa liderança? Faça o teste, da consultoria CarreerLab e avalie sua capacidade de liderar.

Teste

Abaixo, existem 10 habilidades e cada uma vale 10 pontos. Caso sinta que possui uma competência totalmente desenvolvida em alguma determinada habilidade, some 10 pontos. Caso considere que essa habilidade não é completamente desenvolvida, não some os pontos.

Visionário.

Criam uma visão, ou seja, pensam no futuro da sua empresa. Esses líderes podem melhorar a qualidade e a aceitação da visão de parceria com seus colegas, a equipe de executivos, funcionários-chave de toda a organização ou consultores externos. Esse profissional procura novas ideias e apoia às pessoas que ajudam a criar essas propostas.

2. Inspirador.

Uma vez que a visão está estabelecida, os grandes líderes são capazes de inspirar todos na empresa para obter o resultado que a empresa espera. Esta inspiração se estende a clientes, investidores, fornecedores, órgãos de administração e todos os outros intervenientes.

Isso não significa que os bons líderes têm de ser carismáticos ou grandes oradores públicos, embora alguns sejam. Os líderes podem inspirar pelo exemplo, ou de forma discreta. Cada palavra e ação demonstram a sua paixão para a visão.

3. Estratégico.

Profissionais que são claros nos seus argumentos e enfrentam diretamente as forças e fraquezas das suas próprias organizações, bem como as suas oportunidades e ameaças externas. Eles pensam em termos de alavancagem, de "pesca onde os peixes são grandes" e de parceria para ganhar vantagem no mercado. Apesar de ter interesse em uma venda, eles preferem criar alianças estratégicas que geram milhares, ou centenas de milhares de vendas.

4. Táticos.

Os líderes com esse perfil são orientados para linha de fundo e, extraordinariamente, comprometidos com resultados. Eles prosperam em fatos, números, "números" e dados. São estão interessados em ROI, ROE e EBIDTA, por exemplo. Se os números não são o seu forte, se cercam de talentos em finanças.

5. Focalizado.

Uma vez que a visão e a missão (uma declaração breve, clara das razões para a existência de uma organização) são estabelecidas, esses líderes focam nos objetivos propostos e exigidos em suas tarefas.

Líderes com 20 prioridades (sem foco), essencialmente, não têm prioridades e passam a conviver com problemas para a realização de suas tarefas.

6. Persuasivo.


Não são necessariamente vendedores, mas profissionais com esse perfil, são capazes de levar outras pessoas para o seu ponto de vista usando a lógica, razão, emoção e força de suas personalidades. Eles motivam pela persuasão, em vez de intimidação. A chave aqui é o líder falando de seu coração.

7. Agradável.

Bons líderes são centrados nas pessoas. Eles podem ser cientistas, engenheiros e técnicos de formação, mas reconhecem as habilidades interpessoais de seus liderados. Eles exibem um alto grau de inteligência emocional e possuem simpatia.

8. Decisivos.

São aqueles que podem tomar decisões rapidamente - muitas vezes com dados incompletos. Raramente um líder é capaz de obter 100 % da informação necessária para uma decisão. Normalmente são "60 %" ou "80 %".

9. Ética.

Liderança é baseada em princípios. Estabelecem expectativas claras de desempenho e as pessoas responsáveis. Isso requer que sejam diretos e verdadeiros. Sabem que é difícil bater a verdade.


10. Aberto a comentários.

São abertos e dedicados à aprendizagem ao longo da vida. Buscam feedback sobre seu desempenho através de conversas diretas e ferramentas de objetivo, tais como opiniões diversas. Profissionais com esse perfil, ao buscarem a melhoria contínua em suas empresas, acham melhorias para si próprio.

Resultado

· Pontuação 70 ou mais - Você está na faixa de destino e possui as características de um bom líder.

· Pontuação Inferior a 70 - Você possui algumas deficiências para essa função de liderança. Procure desenvolver e treinar as habilidades que ainda não são o seu forte.


Use os seus resultados para criar um plano de desenvolvimento para sua carreira. Em outras palavras, se você está carente em alguma determinada competência, procure mentores, formação e coaching para escorar sua fraqueza. No entanto, o mais importante é aproveitar seus pontos fortes.


O teste foi divulgado pelo jornal norte-americano Denver Business Journal

Currículo: um fator determinante na seleção

Currículo: um fator determinante na seleção


O que você precisa saber para encantar os recrutadores com o seu currículo

Veja quando o currículo em redes sociais amplia chances de conseguir emprego

Internet exige currículos detalhados

Informação falsa em currículo pode se tornar crime

Comece o ano com um currículo matador!Em todo processo seletivo, o currículo é a porta de entrada para um candidato, "o cartão de visitas". Como primeiro contato entre a empresa e o profissional, devemos sempre ter em mente que o currículo é, antes de mais nada, um documento. As informações que ele traz tem caráter oficial em uma seleção, como um "RG" profissional. Então, para garantir que a primeira impressão seja positiva, alguns cuidados devem ser tomados durante a preparação do currículo.

A primeira preocupação do profissional deve ser com relação à veracidade das informações. É extremamente importante incluir apenas a graduação, os cursos extra-curriculares e experiências que tiverem sido, de fato, realizados, com informações verídicas sobre datas e períodos de conclusão. Muitos candidatos, por imaginarem que serão melhor recebidos na seleção, costumam incluir graduação e curso de idiomas como se estivessem concluídos. É extremamente importante deixar claro no documento que eles estão em andamento e qual é a previsão de conclusão, quando for o caso.

Outro ponto importante é com relação às datas de entrada e saída nas empresas em que o candidato trabalhou anteriormente. Em hipótese alguma, deve-se alterar a data de saída, na tentativa de torná-la mais próxima da data de entrada no próximo emprego. Esse erro, muitas vezes identificado na entrevista pessoal, pode fazer com que o avaliador desconfie da veracidade das demais informações do currículo. O ideal é que o candidato deixe claras as informações e explique, na entrevista, o motivo do período em que ficou sem trabalhar.

Já com relação às demais informações, como cargo e atividades desenvolvidas, a organização e clareza do currículo são fatores importantes. O ideal é começar pelas informações pessoais de contato. Em seguida, deve vir o objetivo do profissional, sempre muito importante no momento da compatibilidade com a vaga. Vale a pena deixar clara a área em que se pretende atuar, com objetividade.

As experiências profissionais, um dos mais importantes pontos do currículo, devem vir sempre acrescidas dos desafios que o profissional enfrentou e solucionou. A empresa e o cargo são importantes, mas os principais trabalhos e projetos realizados são muito valorizados na avaliação curricular. É interessante descrever o que foi desenvolvido, se foi uma extensão de um trabalho já iniciado ou se foi implementado, as áreas parceiras no projeto e, principalmente, os resultados obtidos, para a empresa e para seu desenvolvimento.

Em seguida, pode-se mencionar a graduação e cursos de especialização. Cursos rápidos só devem ser mencionados se eles estiverem relacionados à área em que o profissional se formou, ou caso ele queira redirecionar sua carreira. Especializações são sempre bem-vindas, assim como cursos de idiomas. Caso não estejam concluídos, isso deve ficar claro no currículo e não diminui as chances do candidato. No caso específico dos idiomas, é importante registrar seu exato nível na língua estrangeira. É importante lembrar que as oportunidades que requerem idioma fluente sempre exigem validação em um teste de idiomas.

O currículo também deve estar visualmente limpo e objetivo. É importante deixar de lado a "decoração" e informações irrelevantes. Dispense papeis coloridos, a menos que sua área de atuação permita, e não abuse de ferramentas de destaque ou coloridas.

Um currículo ideal deve ter no máximo duas páginas. Assim, vale priorizar as informações mais relevantes. Todas as informações adicionais podem ser comentadas na entrevista pessoal, caso haja oportunidade. O mesmo deve acontecer com relação à pretensão salarial, que deve, preferencialmente, ser comentada na conversa com o avaliador, caso o profissional seja questionado.

Em um cenário mais competitivo, um currículo verdadeiro e bem formatado pode garantir a participação em um processo seletivo. Por isso, vale a pena investir algum tempo na sua produção.


*Teresa Gama é diretora da Projeto RH

11/05/2010

Emprego no Brasil

Nos jornais ou na frente da televisão, sempre escutamos sobre a falta de mão de obra especializada no país, pois existem inúmeras vagas no mercado, mas não existem pessoas altamente capacitadas para atender ao perfil delas, será que isso é verdade?


As exigências do mercado são tantas que para atendê-las tem que passar um terço da vida estudando e, se especializando em alguma profissão, para atender ao mercado exigente.

Quando deixam de estudar já estão velhas para concorrer a essas oportunidades, passaram do tempo.

Não está existindo uma sincronia de contratações, quando atinge o ápice dos estudos prontos para atender ao mercado, vai faltar à famosa experiência, o perfil da vaga é perfeito para atendê-lo, foi criado para você, mais de alguma maneira será descartado porque faltou algum detalhe, então, todo tempo que gastou para se aperfeiçoar não foi levado em consideração, faltou mais alguma coisa.

Entre nos sites das agências de empregos, existem vagas de empregos que ficam meses cadastradas e ninguém atende ao perfil, será que realmente existe esse tal profissional, tão perfeito assim, quando encontram esse super Homem com uma qualificação extraordinária, é oferecido um salário que não paga metade das suas despesas.

Do mesmo jeito que o mercado busca um profissional especializado, quem busca se especializa também tem direito de ser bem remunerado tem que existir uma troca de ganha e ganha.

É uma situação que precisa ser mudada nesse país, valorizar mais o profissional que busca conhecimento e crescimento.


Leia mais: http://www.osabetudo.com/emprego-no-brasil-como-conseguir/#ixzz0ncmcZ3NQ
Autor Serjão

07/05/2010

A cultura da Liderança

A cultura da liderança


Um dos maiores obstáculos entre sua meta e o alcance do seu objetivo é o apoio e respeito que você consegue dos outros

Um dos maiores obstáculos entre sua meta e o alcance do seu objetivo é o apoio e respeito que você consegue dos outros. Para obter esse apoio é preciso desenvolver o hábito de construir boas relações com os seus superiores e subordinados.

Contudo, os modelos mentais vigentes conduzem a maioria dos comportamentos às criticas, às falhas e as limitações das pessoas. Encare esse tema da seguinte forma: um diretor depende de várias pessoas para executar suas instruções. Se elas não cumprirem essas instruções, o presidente da companhia concentrará sua atenção critica no chefe e não nos empregados.

Esse padrão vale para os vendedores que dependem dos seus clientes para cumprir sua missão. Se as pessoas não receberem o apoio e o respeito devidos, elas não comprarão e o vendedor terá falhado.

Igualmente, o diretor de um colégio que depende dos professores para levar avante o seu programa educacional; um político que depende dos seus eleitores; um dono da rede de varejo só consegue êxito se os gerentes e supervisores aceitarem sua liderança, que reflete nos consumidores que compram suas mercadorias.

Os novos padrões de liderança exigem que os comandantes consigam o apoio e o respeito dos seus liderados para atingir seus objetivos. Agora é tempo de perguntar: O que deve fazer um líder para conseguir apoio da sua equipe?

As pessoas que conseguem prosperar na vida pessoal e profissional detêm, além do conhecimento técnico, uma habilidade social bastante acentuada. E essa habilidade é a capacidade de construir.


O líder precisa aprender que seu poder de alavancar depende muito mais do respeito que devota à sua equipe e à capacidade de apoiar seus colaboradores do que da sua perícia técnica. Suas competências básicas são a delegação, a defesa da visão do futuro e o hábito de erguer seus colaboradores.

Note bem isso. Uma pessoa não é puxada para uma posição superior. Ela é elevada. Na prática, somos elevados pelos que nos conhecem como pessoas que transformam tudo ao seu redor.

A cultura de uma empresa é percebida através do comportamento de seus lideres. Os lideres conseguem o comportamento que mostram e toleram. Você muda a cultura de uma empresa mudando o comportamento de seus lideres. Você mede a mudança avaliando a mudança no comportamento pessoal de seus lideres e o desempenho de seu negocio.

Para construir uma organização que execute, o líder tem que estar presente para criar e reforçar o software social com os comportamentos desejados e diálogo consistente.

Finalizando essa reflexão, é preciso que os lideres fomentem a solidariedade, a amizade, o respeito, a afetividade e o amor como fatores fundamentais de humanização dos ambientes de trabalho.

E mais do que tudo, é preciso que os lideres aprendam a motivar seus colaboradores.


Sobre Wilson Mileris - É especializado em motivação. Atua há 25 anos como conferencista, treinador e consultor nas áreas de liderança, motivação e vendas. É um não-teórico que congrega em seu método a mais articulada soma de técnicas onde a psicologia comportamental, aplicada a conhecimentos técnicos de motivação, gera resultados concretos e verdadeiros.

30/04/2010

Como se livrar das dividas

Como se livrar das dívidas


Depois de listar todas as dívidas, coloque-as em ordem decrescente, da mais cara para a mais barata. As mais caras são as que você deve atacar primeiro, e não o contrário.

Outra providência importante é fazer um orçamento. De novo, faça uma lista. Coloque seu salário e outras fontes de renda que tiver, no lado esquerdo, e todas as suas despesas mensais no lado direito. Esqueça suas dívidas nesse momento. Deixe de fora até as prestações que você assumiu. Agora, subtraindo o total das despesas do total das receitas, veja quanto sobrou. Esse é o dinheiro que você tem para pagar todo mês suas dívidas.

O ideal é que você reserve de 20% a, no máximo, 30% de sua renda mensal para o pagamento de dívidas. Mais que isso é candidatar-se a ter problemas no futuro, porque você não conseguirá manter por muito tempo a disciplina dos pagamentos mensais.

Não se preocupe com o tempo que vai levar para quitar suas dívidas. O fundamental é interromper o processo de endividamento e começar a liquida-las, para viver melhor.

Se você tem um bem, poderá vender. Um carro, por exemplo. Além da economia com seguro e taxas como IPVA, você pode abater uma parte de sua dívida.

Quanto custa cada dívida

O custo de uma dívida é a taxa de juro que você paga. Mas, se você já está inadimplente, acrescente nesse custo as multas pelo atraso. Quanto antes você conversar com seu credor, melhor. Ao negociar uma forma de pagamento você interrompe o acúmulo de juros e multas que acabam virando uma bola de neve.

O cheque especial costuma ser a dívida mais cara. Um jeito fácil de liquidar esse problema é fazer uma troca. Peça para cancelar o seu cheque especial e transforme a dívida num empréstimo pessoal com parcelas mensais fixas. Você vai ver que sai bem mais em conta. Mas não deixe de cancelar o cheque especial, porque, do contrário, estará apenas contraindo mais uma dívida.

A quem recorrer

Converse com o gerente de seu banco. Ele poderá ajudá-lo nesse processo. Poderá, por exemplo, encontrar alternativas de crédito mais barato para que você troque as dívidas caras por dívidas mais baratas.

É importante ter uma planilha organizada, com todos os custos devidamente calculados e projeções de pagamento. Seu gerente pode lhe ajudar nesta tarefa.

Para escapar das dívidas, é necessário ter informação (como as que você vai obter aqui), paciência (se não tem, trate de desenvolver esse atributo) e disciplina (vale a mesma recomendação do item anterior).

Família: solução ou problema?

Deixe seus parentes e amigos longe de suas dívidas. Pedir dinheiro emprestado a parentes é um erro comum que, em geral, além de não resolver o problema ainda cria mais um, o das brigas familiares.

Você deve, contudo, buscar apoio em seus filhos e mulher (ou marido). Este é um problema de todos. Reúna a família e exponha a real situação. Definam juntos quais os gastos cortar.

Considere:

• Saldar dívidas pode significar perda de capital e quem quer sair do vermelho deve estar preparado para isso. Enxugar contas e vender bens pode fazer parte do processo.

• Defina os gastos prioritários. Corte os gastos supérfluos e que não acrescentam nada aos seus objetivos de equilíbrio financeiro.

• Assim que perceber que terá problemas para continuar pagando uma dívida, procure imediata e diretamente o credor, informando sua situação. Essa medida evitará que sua dívida cresça muito.

• Mesmo endividado, você deve traçar metas: assim que liquidar uma dívida, comece a poupar para um determinado objetivo.

• Abra mão de uma coisa que deseje muito hoje, com o objetivo de equilibrar suas finanças e poder adquirir aquilo que quer no futuro.

Sergio Augusto Moreira

Dividas

Minhas dívidas
Se você parou nesta área é porque deve estar com algum problema financeiro. Algo assim como uma fatura impagável no cartão de crédito, um limite estourado no cheque especial e o medo de encontrar na rua o gerente do banco. Ou seja, você se endividou um tanto além da conta. Mas o pior é que, desesperado, pode estar prestes a contrair novas dívidas para pagar as já vencidas.
Pare já. Dívidas impossíveis de pagar não se resolvem com novas. Só se pode sair delas com uma cuidadosa estratégia para pagar cada uma delas.
Aperte o orçamento, sente-se com seus credores e comece a elaborar uma estratégia para finalizar uma a uma.
Por que as pessoas têm problemas com dívidas?
• Porque enfrentam problemas inesperados causados por doença, divócio ou desemprego;
• Porque não têm controle de seus orçamentos e não se planejam para o futuro;
• Porque não têm noções de planejamento financeiro e acabam fazendo operações de crédito que comprometem mais de 30% do orçamento.
Curiosidade
Você sabia que nos EUA, mais de 1,4 milhão de indivíduos pediram falência em 2001, um aumento significativo se comparado ao número de falências pessoais 20 anos antes, que era de 316 mil?
Quanto devo?
Para começar, faça uma lista de todas as suas dívidas. Ao terminar, é possível que o coração palpite e a mão trema. Mas pode apostar você deu o primeiro passo para resolver seus problemas.
O pior para quem está endividado é não conhecer a dimensão real do problema. Você sabe que ele existe porque os credores estão pressionando, mas às vezes sua angústia é exagerada. É por isso que vale a pena fazer uma relação de todos esses números.
Dívidas que ficam apenas nos nossos pensamentos nos deixam deprimidos, atrapalham a concentração no trabalho e trazem conflitos à vida em família. No entanto, quando se começa a lidar com o problema de frente, de uma forma realista, esteja certo de que se sentirá mais animado, porque, seja qual for a sua situação, você começou a trilhar o caminho para resolvê-la.

23/04/2010

Revista proteção

Fundacentro - SP

Ministério do Trabalho

Para a Geração Y, o corpo fala?

Para a Geração Y, o corpo fala?
Em uma geração que se comunica pelo computador, a dificuldade dos jovens está em expressar suas atitudes fora da internet

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ImprimirNo decorrer da vida, nós, profissionais de RH, aprendemos a ler todos os sinais da comunicação corporal. Quando alguém cruza os braços, está resistente, quando olha para a esquerda, para a direita, tudo tem um significado. Não sei dizer como aprendemos isso, mas no simples convívio com as pessoas sempre foi possível detectar e entender os mais diversos sentimentos ou expressões.

Pergunto-me como será essa leitura corporal numa geração que se comunica pelo computador.
A tropa da geração Y não tem mesmo essa leitura do corpo. Não aprenderam com ela. Quando levava bronca da mãe, era com ela falando ao telefone ao mesmo tempo em que lixava as unhas. Para falar com o pai, só com o jornal na frente. Isso, quando ele chegava do trabalho antes das 23h.

Na minha época, quando minha mãe me dava aquele olhar 48, eu sabia que ela estava muito zangada e eu deveria mudar alguma coisa. Hoje, quando lanço o olhar 48 para o meu filho, ele responde: "O que foi mãe? Fala logo, pô"

E então esse jovem entra na empresa e chega atrasado. O chefe lhe dá um olhar furioso e ele não entende. O chefe bate o pé com os braços cruzados em sua frente e ele, que está provavelmente ouvindo o Ipod, não sabe o que o chefe quer.

O que acontece? Ele está enfrentando a autoridade? Não, nesse caso, ele simplesmente não entendeu o porquê de o chefe estar furioso.

Precisamos entender que estamos trabalhando com outra tribo. Cada tribo tem seus códigos próprios.

Essa turma passou a vida no computador e seus códigos são outros. E então, como fazer?

Sentar e conversar, explicando com palavras o que é que incomoda. Se você estiver irritado porque seu jovem talento chega todo dia 15 minutos atrasado, sente com ele e fale. Eu aposto que ele vai entender e procurar estar sempre no horário, se isso tanto incomoda.


O importante, novamente, é pensar nas tribos. Mesmo que eles se pareçam conosco, mesmo que se vistam de forma parecida (temos cada vez menos opções), eles pensam diferente e não entendem coisas que nos parecem óbvias.

Caso o mais difícil nas organizações é a comunicação, faça um bom exercício falando sobre esse assunto com seu trainee. Você vai ver que coisas que pareciam muito difíceis podem se tornar fáceis de resolver.

Eline Kullock - presidente do Grupo Foco, consultoria de RH que fundou há mais de 17 anos e hoje conta com 350 funcionários e filiais em todo o Brasil. Eline pesquisa há vários anos tendências do comportamento dos jovens e a influência dos videogames em sua atuação profissional. É formada em administração de empresas pela FGV-RJ e MBA Executivo pela Coppead – UFRJ.

22/04/2010

Feliz Dia da Terra!

quarta-feira, 21 de abril de 2010 | 21:46

Você sabe o que que é coberto de água, muito grande, e está sempre girando? Não, não é uma máquina de lavar roupas ou atletas de nado sincronizado (mas sua imaginação seria realmente admirável!). Estamos falando do Planeta Terra, um lugar que todos nós compartilhamos, independente de nossa idade ou de onde somos.

Hoje, dia 22 de abril, é o Dia da Terra (ou Earth Day), um evento mundial para celebrar a natureza e mostrar o que cada um de nós pode fazer para tornar o nosso planeta um lugar melhor. Pessoas pelo mundo todo estão trabalhando em diferentes projetos para melhorar o mundo onde vivemos, seja plantando árvores, reciclando embalagens, ou recolhendo o lixo nas praias e parques.

Melhorando a produtividade dos funcionários com a educação financeira

por Cláudio Henrique de Castro*

Acredito que todos nós já vivemos esta situação com certa regularidade: Chegamos à nossa empresa e encontramos algum funcionário reclamando de dificuldades financeiras. Infelizmente, por mais que seja aconselhável, nem todos os colaboradores conseguem manter seus problemas pessoais fora da empresa.

Outro agravante é que este funcionário muitas vezes não mantém um índice de produtividade esperado por perder seu foco por conta deste problema no bolso. E este cenário se torna cada vez mais comum, com o crédito farto por conta dos bancos, o endividamento é cada vez mais fácil. Muitas vezes o funcionário chega ao final do mês com sua receita do próximo mês já totalmente comprometida.

Mas então o que fazer?

Sugiro que as empresas passem a oferecer aos seus funcionários a possibilidade de terem um programa de educação financeira, com pequenos cursos ou palestras para os funcionários e sua família. Esta prática, com certeza, ajudaria bastante no controle dos gastos pessoais por parte dos colaboradores.

Neste programa de educação financeira sugiro que sejam abordados os seguintes temas:

Necessidade x Desejo: Necessidade e desejo são coisas diferentes. Você pode necessitar de um calçado, mas não precisa obrigatoriamente comprar o mais caro. Por mais que deseje, talvez não seja a hora mais apropriada para adquirir tal produto, então é preciso sempre se perguntar: Realmente preciso deste produto? Não existe nenhum outro que possa substituí-lo por um valor menor? Posso pagá-lo à vista?

Crédito não faz parte de sua renda: Exemplo simples: Você possui um limite de R$1.000,00 no seu cheque especial pensa que pode gastá-lo a qualquer hora. Porém, este dinheiro não lhe pertence, não é saldo de sua conta. Portanto, utilizá-lo como parte da receita para seu orçamento doméstico é um erro grave, você pode se endividar fortemente com os juros cobrados caso não consiga pagar. Por isso, deixe-o apenas para emergências.

Negocie sempre: Se o funcionário já possui um nível alto de endividamento, é melhor parar e averiguar todas as dividas e procurar através da negociação uma melhor saída para elas. Muitas vezes um único empréstimo para pagar todas as dividas é mais fácil de administrar, pois é possível ter uma única parcela que caiba no orçamento.

Compartilhe a responsabilidade: A responsabilidade com a contenção de gastos deve envolver todos os membros da família. Todos devem pensar melhor seus gastos e procurar uma melhor forma para fazê-los. Conscientização dos familiares é o primeiro passo.

Poupe sempre que possível: Juros é o valor que você paga por antecipar uma necessidade ou desejo, quanto mais cedo você o fizer, maior será o tempo de pagamento e maiores serão os juros a pagar. Porém, o contrario também é possível, quanto mais tempo demorar em concretizar uma necessidade ou desejo mais seu dinheiro vai render caso esteja aplicado.

Compre à vista sempre que possível: Comprando produtos à vista você pode negociar melhores valores e descontos.

Acredito que com um programa de educação financeira que contemple estas dicas, o empresário poderá auxiliar seus colaboradores a colocar suas finanças pessoais em dia e assim ter um funcionário muito mais focado em suas atividades profissionais e menos em seus problemas pessoais e financeiros.

Você já promoveu ou participou de algum programa deste tipo? Conte pra nós!


* Claudio Henrique de Castro, 23 anos, formado em Administração com ênfase em comércio exterior, pela faculdade Pitágoras, pós-graduando em Finança Empresarial pela mesma Instituição, empresário do ramo de alimentos e eventos, gosta de escrever sobre o desafio e a satisfação de gerir uma pequena empresa

MBA para quê?

MBA para quê?
Currículo recheado de títulos nem sempre é sinônimo de profissionais verdadeiramente capacitados
A + A - Tamanho do texto:Por Simão Vieira, www.administradores.com.br

Getty Images (RF)

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ImprimirSurgido nos Estados Unidos, no período em que o país iniciava a trajetória ascendente no sentido de se tornar a maior potência econômica do planeta, o Master Business Administration, ou simplesmente MBA, ganhou o mundo ao longo do século XX.

Há mais de cem anos, o mestrado em administração de negócios deu aos empresários norte-americanos a base teórica para aquilo que eles só conheciam na prática. Hoje, esse modelo de pós-graduação é um grande diferencial em qualquer mercado de trabalho, valorizado por empresas e desejado por profissionais. Mas um currículo recheado de títulos nem sempre é garantia de sucesso na carreira.

Currículo cheio de MBAs não é tudo

O status que o MBA dá, devido à importância que adquiriu no mercado de trabalho, tem levado profissionais a fazer diversos cursos com o objetivo de se colocar à frente na hora de ser contratado. Por isso, não é raro uma empresa se deparar com um currículo recheado de títulos, muitos dos quais, inclusive, sem tanta utilidade, na prática, para quem os possui. Para os que optam por esse caminho, todo cuidado é pouco.

As empresas e seus recrutadores estão cada vez mais cuidadosos nas seleções, e levam em consideração, sempre, qualidade em vez de quantidade. "Alguns colecionam MBAs como se currículo fosse árvore de natal. Faça um só, mas de excelência", afirma Luiz Affonso Romano, presidente do IBCO - Instituto Brasileiro de Consultores de Organização.

Para o presidente do IBE, instituto de educação em negócios conveniado à Fundação Getúlio Vargas - FGV, Heliomar Quaresma, é fundamental acertar na hora de escolher o curso. "Para o currículo do profissional, cada experiência acadêmica e executiva diz (algo) de sua trajetória, capacidade e intencionalidade. Por isso é importante ter o MBA, mas não qualquer MBA", afirma.

Esse curso é mesmo MBA?

É comum que alguns institutos utilizem o nome MBA para dar notoriedade a pós-graduações em outras áreas, o que, de certa forma, banalizou a nomenclatura no meio acadêmico e criou ressalvas no mercado de trabalho. Quem pretende cursar um Master Business Administration com o objetivo de adquirir conhecimentos para a gestão de negócios realmente, precisa ficar atento às diferenças em relação a outros tipos de pós. "Ele (o MBA) não está no mesmo patamar de outras especializações, pelo nível de aprofundamento teórico / prático", lembra Quaresma. "O MBA é muito mais voltado à realidade do mercado e intensifica a interação mercado / teoria / troca de experiências", complementa o presidente do IBE.

No Brasil, a Associação Nacional de MBA (Anamba), formada por algumas das principais escolas de negócios do país, desenvolve parâmetros que norteiam as estruturas curriculares e oferece aos candidatos informações relevantes na hora de escolher um curso. Para obter mais informações, acesse o site http://www.anamba.com.br/.

MBA para quê?

Heliomar Quaresma ressalta a importância do MBA para a gestão, o que, segundo ele, não se restringe aos conhecimentos focados no tradicional mundo dos negócios. "O MBA possibilita o aprofundamento dos conhecimentos da área de gestão e propicia o desenvolvimento de habilidades requisitadas pelas empresas e organizações do setor público e do chamado terceiro setor", afirma.

A capacidade de aliar teoria e prática e o discernimento para desenvolver soluções rápidas, coisas que o MBA ajuda a desenvolver, são valores que nunca deixam de estar em voga. "Como uma economia em crescente ascensão, o mercado brasileiro demanda profissionais capazes, que saibam aliar teoria e prática, capacidade gerencial e relacional para que sejamos líderes mundiais nos diversos setores da economia, sob a ótica da sustentabilidade ambiental e social", afirma Heliomar Quaresma.

Mas o profissional não pode achar que o curso simplesmente vai colocá-lo à frente dos outros no mercado de trabalho. "Por si só, o MBA nada garante quanto à ‘performance' do eleito. Outros aspectos certamente devem ser avaliados. Por exemplo, o candidato quer um emprego ou um trabalho? Ele continua cuidando de seu aperfeiçoamento?", diz Luiz Affonso Romano.

No Brasil ou no Exterior

Os cursos de MBA brasileiros e os oferecidos nos EUA, por exemplo, têm algumas diferenças, principalmente no que diz respeito à dedicação exigida do aluno. Por isso, escolher entre estudar aqui ou lá fora depende muito do perfil do estudante.

Para jovens recém-graduados, que ainda não têm uma carreira, sair do país para cursar um mestrado em administração de negócios pode valer muito a pena. "Nos Estados Unidos, os MBAs de excelência geralmente exigem em torno de dois anos de dedicação quase exclusiva. Essa duração, mais a sua qualidade e metodologia do ensino, são vantagens indiscutíveis sobre os que vemos por aqui", afirma Luiz Affonso Romano.

Por outro lado, para o profissional que já está no mercado, cursar um MBA oferecido no Brasil mesmo pode ser uma boa alternativa. O país já dispõe de boas escolas e, na maioria das vezes, as próprias empresas financiam os cursos de seus executivos. "No Brasil, o MBA seguiu outra estrutura (diferente da norte-americana), adaptada à realidade da nossa cultura e também do nosso mercado", lembra Heliomar Quaresma. Os chamados MBAs Executivos, voltados para administradores que já têm, em média, 10 anos de carreira, permitem que os alunos estudem e trabalhem ao mesmo tempo.

Estar atento ao reconhecimento das instituições que oferecem MBA, ver se realmente há adequação do tipo de curso oferecido a seu perfil profissional e ter consciência de que ser um "master in business" no papel não basta. Com isso em prática, a pós mais desejada por quem lida com administração de negócios poderá, sim, ser capaz de dar um upgrade em sua carreira e garantir sucesso no mercado de trabalho.

16/04/2010

Chefes ou funcionários imaturos: saiba reconhecê-los e lidar com eles

Chefes ou funcionários imaturos: saiba reconhecê-los e lidar com eles
Imaturidade emocional no ambiente de trabalho é considerada um problema grave, dizem especialistas
A + A - Tamanho do texto:Por Gladys Ferraz Magalhães, InfoMoney

A imaturidade emocional no ambiente de trabalho, se identificada, é considerada um problema grave. Isso porque, dizem especialistas, ela pode impactar os resultados da equipe e até mesmo a carreira do profissional.

De acordo com a gerente de consultoria da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Priscilla Telles, de modo geral, profissionais imaturos estão mais preocupados com a própria visibilidade, sendo que são pessoas que não possuem paciência para atingir objetivos.

Além disso, diz ela, estes funcionários possuem pouco senso corporativo, ou seja, têm excesso de informalidade, não seguindo as normas da empresa; e são excessivamente inseguros, visto que sentem sua posição constantemente ameaçada pelos colegas.

No mais, acrescenta a consultora de RH (Recursos Humanos) do Grupo Soma, Jane Souza, tais profissionais têm dificuldades para aceitar críticas e separar o profissional do pessoal.

Líder

No caso de líderes emocionalmente imaturos, diz Jane, os prejuízos para a empresa são ainda maiores. Pois, segundo ela, quando a imaturidade atinge o chefe, além de impactar a produtividade, a empresa pode perder bons profissionais.

Como líderes imaturos, dizem as especialistas, podem ser incluídos aqueles que costumam criticar em momentos inadequados, chamar a atenção das pessoas na frente de outros membros da equipe, além daqueles que demonstram preferência por um ou outro funcionário e costumam avaliar levando mais em consideração o pessoal do que o profissional.

Como lidar?

Assim, na opinião de Priscilla, a melhor maneira de lidar com um líder emocionalmente imaturo é mostrar-se uma pessoa companheira. “Dessa forma, o líder se sentirá menos ameaçado e se tornará uma pessoa mais maleável”, diz.

Já o líder que possui um funcionário imaturo, segundo Jane, deve tentar ajudar este profissional a reconhecer suas limitações, mostrando por meio de fatos concretos, para que a pessoa tente melhorar.

As causas da imaturidade

Ao contrário do que muitos possam imaginar, a imaturidade não está preponderantemente ligada à idade, mas sim, às experiências e vivências daquele profissional, tanto no âmbito pessoal como no profissional.

Por fim, dizem as especialistas, seja qual for a posição ocupada pelo profissional, é importante que ele preste atenção às suas atitudes e tente sempre desenvolver a capacidade analítica e a ponderação.

29/03/2010

O valor do risco no processo de mudança

O valor do risco no processo de mudança??
Há muito que Alvin Toffler, futurista e autor da Terceira Onda, afirma que a mudança é o processo no qual o futuro invade nossas vidas. E agora pergunto: o quanto estamos realmente preparados para deixar o futuro entrar?

Por Alessandra Assad

Há muito que Alvin Toffler, futurista e autor da Terceira Onda, afirma que a mudança é o processo no qual o futuro invade nossas vidas. E agora pergunto: o quanto estamos realmente preparados para deixar o futuro entrar?


Se olharmos para trás, certamente temos uma centena de exemplos de empresas que eram líderes de mercado e que hoje não existem mais por terem confiado demasiadamente na liderança soberana e absoluta, e por terem sido resistentes às mudanças: Bamerindus, Mappin, Mesbla, Banco Nacional, Polaroid, TransBrasil e Prosdócimo são apenas alguns exemplos.


É fato que os empresários precisam incluir o item inovação urgentemente em seu planejamento. Considerando que mais de 1/3 das grandes inovações vêm dos clientes, nem precisa dizer o quanto o cliente pode e deve estar envolvido em todo o processo de mudanças das organizações. É preciso olhar com carinho para todos os setores da empresa e da economia: eles estão constantemente mudando, e precisamos estar aptos e sensíveis para a percepção, análise e adaptação de cada uma delas para o nosso cotidiano e para o nosso planejamento. E apesar de tudo isso não ser nada filosófico, insisto em destacar a verdade da essência de Heráclito ao dizer que não há nada permanente, exceto a mudança.


O maior problema que enfrentamos com as mudanças é o medo do desconhecido, e, muitas vezes, é esse medo que nos empurra para trás. Se pararmos para pensar, vamos lembrar de empresas como a Olivetti, que durante muitos anos foi líder de mercado no segmento das máquinas de escrever. Se a empresa tivesse se adaptado em tempo às mudanças, será que hoje as máquinas de escrever não teriam uma versão "cibernética" da marca? Ou ainda, será que a Kodak não foi muito resistente à mudança e confiou mais do que deveria no produto "filme"? Com a entrada das câmeras digitais, qual o futuro do produto carro-chefe da marca, no mercado doméstico? Na era da convergência das mídias, como será o telefone do futuro? E os jornais? E os livros?


É preciso avaliar onde estamos hoje, quem queremos ser amanhã e o que vamos fazer para chegar lá. É a estratégia quem vai dizer se o risco é realmente o melhor caminho. Talvez o maior problema de alguns gestores seja a falta de estratégia em suas ações, que os levam, muitas vezes, a correr o risco por falta de opção. O ideal é encarar as mudanças como um ativo natural de crescimento.

O mundo muda o tempo todo em uma velocidade assustadora e quem não acompanhar, ficará para trás. Aliás, manter a zona de conforto ativa já é ficar para trás. É preciso abrir a mente e estar receptivo às mudanças que considere fundamentadas para a natureza do seu negócio, e para que isso aconteça não é necessário apenas boa vontade, é preciso muito estudo também, para que haja uma adaptação alinhada entre pessoas físicas e jurídicas em todos os processos de mudança. Só a partir do momento em que a mudança for bem aceita por todos em uma corporação é o que os resultados poderão ser mensurados.

Eu não diria que em toda mudança há risco envolvido. O que acontece é que quanto mais a empresa demora para acompanhar o dia-a-dia das mudanças naturais, maior a chance da mudança repentina provocar algum tipo de desequilíbrio de gestão e afetar diretamente as pessoas envolvidas e os resultados projetados. Nesse caso, o risco é diretamente proporcional ao tempo que você ficar de olhos vendados, negando que a mudança é necessária e que você poderá transformá-la no seu maior ativo. Mesmo assim, eu diria que não conheço sucesso sem risco.

Se você quer que as coisas sejam diferentes, talvez a resposta seja se tornar diferente você mesmo. Os empresários precisam levar em conta e priorizar a questão das pessoas à frente dos processos. Envolver os recursos humanos pode ser um primeiro passo. Não adianta impor novos processos para as pessoas sem antes envolvê-las com a importância e comprometimento necessários para que as mudanças aconteçam de forma positiva. São as pessoas que fazem os processos acontecerem. E se elas não estiverem bem, tudo ficará mal.

28/03/2010

Pesquisa

UNIDADE: FACULDADE ANHANGUERA DE TAUBATÉ
MBA GESTÃO EM ESTRATÉGIA NEGÓCIOS
METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA

RESENHA: ARTIGO GERENCIAMENTO ESTRATÉGICO DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO PORTAL 5S TECNOLOGIA

Aluno: Sergio Augusto Moreira - Ra 9083369173
Taubaté, 19/03/2010

Referências Bibliográficas:

ALBUQUERQUE, RICARDO E RIBEIRO, BRUNO. Segurança no desenvolvimento de software: como garantir a segurança do sistema para seu cliente usando a ISO/IEC. Rio de Janeiro, Ed. Campus, 2002. AMARAL, MARCOS P. Segurança da Informação em Ambientes Computacionais
Complexos: uma abordagem baseada na gestão de projetos. Minas Gerais, CEFET-MG, 2001. ANÔNIMO. Segurança Máxima, Campus, Rio de Janeiro, 2000. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Tecnologia da Informação – Código de prática para a gestão da segurança da informação, NBR ISO/IEC 17799:2001. Rio de Janeiro: ABNT, 2001. BRITISH STANDARD. Information security management – Part 2: Specification for information security management systems, BS 7799-2:1999. London: BSI, 1999.
CARUSO, CARLOS A. A.; STEFFEN, Flávio Deny. Segurança em informática e de Informações.
São Paulo: Senac, 1999. GHEMAWAT, PANKAJ. A Estratégia e o Cenário dos Negócios; textos e casos. BookMan / IBMEC, Porto Alegre, 2000. MÓDULO SECURITY SOLUTIONS S.A. 7a pesquisa sobre segurança de informação, 2001. Disponível em: http://www.modulo.com.br. Acesso em 01 dez. 2001. MOREIRA, NILTON S. Segurança Mínima - uma visão corporativa da segurança de informações. Rio de Janeiro, Axcel Books, 2001. PELTIER, THOMAS. Information Security Policies, Procedures, and Standards – Guideline for effective Information Security Management, Florida, Auerbach, 2001. PORTER, MICHAEL E. Competição: estratégias competitivas essenciais, Rio de Janeiro, Ed. Campus, 1999. PORTER, MICHAEL E. Vantagem Competitiva, Rio de Janeiro, Ed. Campus, 1986. QUINTELLA, HEITOR M. Tecnologia da Informação e Avaliação da Competitividade no Brasil. Revista Suma Econômica, Rio de Janeiro, p. 46-47, ago. 1998. STEPHENSON, PETER. Investigating Computer-Related Crime. New York, CRC Press, 2000. TIPTON, HAROLD F. KRAUSE, MICKI. Information Security Management Handbook. Volume 1, 2, 3 e 4. Flórida, Auerbach, 1998.

Segundo Albuquerque, Ricardo E Ribeiro, Bruno, a implementação de um Sistema de Gerenciamento de Segurança da Informação não se resume na instalação de softwares. Sua abrangência vai além deste tipo de ação (MOREIRA, 2001). Como exemplo, pode-se citar outros dispositivos de controle e gestão que compõem o sistema de segurança da informação: Análise de Risco; Política de Segurança;
Controle de Acesso Físico e Lógico; Treinamento e Conscientização para a Segurança da
Informação; Plano de Contingência ou Continuidade do Negócio. A Segurança da Informação pode e deve ser tratada como um conjunto de mecanismos conforme acima exposto, devendo ser adequada à necessidade de cada empresa.

A segurança da informação busca proteger a informação de diversos tipos de ameaças para garantir a continuidade dos negócios, visando minimizar os danos aos negócios e maximizar o retorno dos investimentos e as oportunidades de negócio. O sistema de proteção da informação deve considerar aspectos ligados a: segurança física da informação, segurança lógica, segurança das relações financeiras, garantia da reputação e imagem da organização, aspectos legais,
comportamento dos funcionários, e para com os funcionários, e todos os ativos tangíveis e intangíveis (PELTIER,2001).

A gestão da segurança da informação necessita da participação de todos os funcionários da
organização. Pode ser que seja necessária também a participação de fornecedores, clientes e
acionistas. Entretanto, as metas, objetivos, direção, incentivos e definição dos papéis e
responsabilidades em relação à consecução segurança da informação, devem vir da alta direção
(da diretoria, ou fórum de segurança da informação) da organização, a quem compete a: - análise
crítica e aprovação da política da segurança da informação e das responsabilidades envolvidas;


Críticas sobre o texto

A visão do autor é sobre as exigências do mercado atual somadas aos avanços das tecnologias de informação e comunicação leva as organizações a investirem e a buscarem vantagens competitivas em diversas frentes, entre elas o capital intelectual. A informação passa a ser condição básica de sobrevivência dos indivíduos nas organizações e o conhecimento é o grande diferencial e principal suporte à tomada de decisão. As pessoas são consideradas ativos importantes, pois geram conhecimento individual que ao ser devidamente sistematizado, socializado e gerenciado no âmbito da organização resulta no conhecimento coletivo ou corporativo, propiciando à organização mais competência e competitividade, essa prática denomina-se gestão do conhecimento aliada a gestão da tecnologia da informação.