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29/10/2010

Mitos e verdades sobre MBA no exterior

Pretende fazer algum MBA no exterior? Veja o que é verdade e o que é mentira para ingressar nessa modalidade de pós-graduação

Pós-graduação é ferramenta importante para a atualização de profissionais

Canadá oferece bolsas de pós-graduação

Faz pós-graduação? Saiba que você pode estagiar! Qual é a pessoa que não quer ter uma formação mais capacitada? Através de uma boa preparação e qualificação, o caminho para conquistar uma oportunidade de emprego ou aquela tão sonhada promoção aumenta consideravelmente.

Quando se trata da área da Administração, muitos jovens executivos e graduados nutrem o sonho de cursar um MBA (Master of Business Administration) em excelentes escolas de negócios. Os MBAs no exterior são ainda os mais visados e enchem os olhos de muitos estudantes e formados na área.


Porém, existem alguns mitos sobre o assunto que impedem profissionais de batalharem seu espaço em instituições estrangeiras. Para retirar essas dúvidas, a Vivianne Wright, sócia da MBA House, escola preparatória para exames internacionais como GMAT e TOEFL com sede em São Paulo e Nova York, revela alguns mitos ou verdades sobre o tema. Veja:

MBA no exterior só é possível quando a empresa patrocina.

Mito: Atualmente, a fatia de mercado de alunos de MBA 100% patrocinados por empresas é de menos de 6%. A maioria dos alunos de MBA está lá fora com um mix de recursos próprios e de financiamento de bancos internacionais conveniados com a escola.

A proporção é de mais ou menos 20/80 por cento. "Mesmo empresas com histórico de patrocínio de seus funcionários em escolas de MBA estão preferindo contratações de alunos que já estão nesses cursos", diz Vivianne Wright, professora e sócia da MBA House. "Essa prática diminuiu nos últimos anos principalmente durante a última crise", completa.

Financiamentos de MBA em escolas estrangeiras são muito difíceis de conseguir.

Mito: Quando o financiamento está difícil de ser adquirido pelo aluno por meio do banco, ele poderá conseguir financiamento da própria escola em que for admitido. "Tornar-se aluno é garantia certa de conseguir financiamento", explica Vivianne. Algumas pessoas acreditam que o financiamento só sai com avalista, o que não é verdade. "O fato é que quanto mais garantias (como um avalista do país onde o aluno vai cursar a escola) for oferecida ao banco, melhor serão as condições de negociação dos juros, que giram entre 8 a 10% ao ano".


As regras de financiamento para cursar MBA são as mesmas de qualquer mercado, porém o aluno terá como "avalista" a escola em que entrou. "Isso deixa seu caminho bem mais suave para consegui-lo e pagá-lo depois". Já em escolas de segunda linha, algumas garantias serão sim pedidas como avalista residente no país e o pagamento de juros maiores ou até adiantamento de parte dele.

Os financiamentos só são liberados por bancos internacionais.

Verdade: Não há nenhum banco brasileiro que tenha linhas competitivas de financiamento para os MBAs internacionais. "A tendência para o futuro é o aluno guardar boa parte dos seus recursos para pagar o curso e depender menos de financiamentos em bancos estrangeiros", finaliza Vivianne.

É necessário inglês fluente para conseguir passar no TOEFL

Mito: claro que para quem tem inglês fluente, o Toefl será mais fácil, inclusive para alcançar as notas pedidas pelas escolas mais difíceis. Porém, ao fazer cursos preparatórios, o aluno terá uma melhoria significativa em seu inglês. "O Toefl tem um inglês técnico. O mesmo acontece com o GMAT na parte verbal, ou seja, tanto o aluno precisa aprender o inglês técnico definido para esses testes", explica Vivianne. "Muitas vezes, alunos que trabalham com pessoas que falam inglês acreditam ter bom domínio da língua, mas passam longe de saberem realmente de forma mais acadêmica, e nem por isso deixa de ter êxito em negociações", completa.

As melhores universidades lá fora só aceitam quem tem bom histórico escolar no Brasil.

Mito: Para isso serve o GMAT, pois seria impossível saber se bom desempenho de um aluno foi pela sua qualidade ou porque a escola que cursou era fraca. "Claro que certas escolas de graduação são conhecidas pelos MBAs (POLI, GV, USP) e elas já indicam que foi cursada uma boa escola no Brasil", explica Vivianne.

Dependendo do país, não é fundamental falar a língua local.

Verdade: Não precisa ser fluente na língua do país para o qual o aluno vai seguir. Porém, a escola vai exigir que ele faça o curso da língua local durante todo seu MBA.

28/10/2010

Conheça Melhor sua Região o Vale do Paraíba

Tenho citado em minhas postagens sobre o Turismo Rural uma das mais belas formas de prestigiar esse lado tão pouco explorado em nosso país enorme, onde todos querem realizar viagens para o Sul, Nordeste, Norte, Centro Oeste e etc, querem conhecer o litoral Nordestino e as Serras Gaúchas, claro também tenho esse desejo, só ainda não tenho a situação financeira desejada para realizar esse sonho, mas ainda terei, mas à algum tempo comentei com a minha esposa sobre uma idealização, para não ficar preso em casa nos finais de semana esperando a Segunda feira para começar tudo novamente, daí espera se chegar o sábado e o domingo para ficar deitado na cama como se fosse um gatão de armazém, podíamos planejar e montar uma estratégia financeira não muito pesada, para conhecer primeiramente a região onde moramos, O Vale do Paraíba, é tão bela e cheia de atrações, temos tudo que precisamos, praias lindas, paisagens maravilhosas da Serra da Mantiqueira com sua vegetação densa e diversificadas, áreas rurais com cachoeiras, pesqueiros, hotel fazenda e pousadas que nos proporcionam dias de Reis, faz nos esquecermos da vida agitada da cidade, da correria que vivemos para com horário para entrar no serviço, pegar filho na escola, almoçar e tempo para realizar uma atividade física e de estudar sempre para nunca ficar desatualizado no emprego correndo risco de perde-lo caso não sujeite a esse tempo louco.
Se pegarmos o Mapa do Vale do Paraíba e traçarmos nosso roteiro turístico teríamos divertimento, paz, tranquilidade durante os 12 meses do ano, é claro que não vamos fazer isso todos os finais de semana, mas sim uma vez por semana tire um final de semana para conhecer uma cidade turística da ponta do mapa do Vale do Paraíba (Estado de São Paulo) e encerrando na outra extremidade com divisa com o Rio de Janeiro, iria se satisfazer com tantas informações, paisagens, culturas, variedades e costumes de cada cidade, antes de sair de casa entre na Internet procure conhecer os costumes e tradições de cada cidade do Vale, o que ela pode oferecer de lazer, sua gastronomia, suas pousadas, seus pontos de maior atrações ao Público.

Tem outra coisa, será que conhecemos os pontos  turísticos da nossa própria cidade, tenho certeza que não, por preguiça e comodismo, dormimos até o sol bater na bunda, acordamos tarde preocupados qual será o cardápio do almoço, almoçamos e corremos para cama para tirar um sono gostoso, não que isso não seja bom, claro que é, mas a vida esta passando a cada dia que se passa não volta mais, a cada minuto que passou não volta mais e o que estamos esperando para fazer isso, depois que Deus me livre, tirar um ente querido, descobrir que esta doente, depois que se aposentar daí sim vou ter tempo de sobra para realizar o que nunca fiz, depois de 6 meses aposentado adoece e morre...

Gente temos tudo isso ao nosso lado e na frente, esperando para ser buscado e resgatado, as vezes sem ter muito gasto, basta ter vontade, gastamos dinheiro com tanta coisa sem necessidades, com remédios, pelas várias vezes no mês que vamos ao super mercados.

Não existe privilégio maior do que morar nesse santuário que é o Vale do Paraíba, vamos explora-lo de maneira consciente e responsável, sem danifica-lo para deixar para os próximos que vão habita-lo.

Pense nisso....

Serjão A. Moreira

26/10/2010

Um sonho que nasce no Interior

Fiquei alguns minutos conversando com Sr. Guimarães da pousada Guimanna, foi o suficiente para despertar um interesse em ajudar essas pessoas que dependem do turismo rural para sobreviver e desenvolver, e eu que também estou procurando um espaço como profissional, pois sou Formado em Administração de Empresa, com pós Graduação em Gestão de Estratégia de Negócios e continuo atuando na área da Industria como Técnico em Segurança do Trabalho, não que eu não goste dessa área, são treze anos de muita luta, conquistas, satisfações, alegrias, também tive muita decepção com esta a área ela é muito injustiça, pouca valorizada, muito criticada, difícil crescimento, muito cobrança, por isso busquei outra formação para executar uma atividade diferente que proporcione prazer e satisfação de desenvolve-la, adoro administrar cuidar da parte burocrática, resolver problemas, analisar, avaliar dar ideias. Dar ideia, essa é a palavra que estava faltando, os minutos que conversei com Sr. Guimarães foram fluindo ideias de como melhorar o turismo da cidade de forma e maneira sustentável com a participação da população, dos donos de fazendas e sítios e dos políticos é claro, pois são eles os principais interessados nos resultados da aceitabilidade do projeto.

Comecei a falar de como se pode melhorar a captação de renda sem muito gasto, da gastronomia da cidade que tem uma deficiência enorme, desde muito tempo, senti naquele momento que dominava o assunto com uma facilidade enorme, é claro que não tenho toda essa bagagem e nem experiência no assunto, mas vou me dedicar em aprender, estudar, pesquisar, fazer cursos, quero saber tudo que for necessário para ajudar no Turismo Rural de forma responsável e sustentável, fazer que as pessoas da zona rural consiga tirar o seu sustento das coisas simples que ela prepara no fogão de lenha, do artesanato feito de matéria prima retirada da natureza, mostre aos turistas de onde vem seu alimento, como plantar, cuidar da terra e ganhe um dinheiro vendendo suas verduras colhidas na hora fresquinhas.

Com isso vai aumentar auto estima, renda e condições de vida das pessoas que vivem no campo, evitando também a fuga dos mais jovens para a cidade por falta de opção de emprego na roça e na cidade, muitos saem da sua zona de conforto da rocinha para tentar a vida na cidade grande as vezes sem motivação, somente para ganhar um dinheiro e ajudar sua família que ficou lá com dificuldade, muitos obtém o sucesso e existem muitos que retornam, pois não conseguem se adaptar a rotina da cidade grande.

Quero sim ajudar as cidades das áreas Rurais e melhorar suas condições, já me decidi o meu artigo para Pós Graduação será sobre o turismo rural e estou pesquisando mais para desenvolver um projeto para as cidades que queiram e tem interesse no Turismo Rural.

25/10/2010

Lagoinha uma beleza Natural

Neste final de semana dia 23/10/2010 estive na Cidade de Lagoinha no casamento de uma grande amiga Cláudia, nos conhecemos à mais de 13 anos, foi uma festa maravilhosa com muita comida gostosa, tipo um arroz com feijão típico aquele da roça e uma carne de churrasco saborosa, como sou um amante da cerveja a nota para ela é dezzz porque estava extremamente gelada, a anfitriã está de Parabensss!!!

Tem mais coisas que merecem destaques o local onde foi realizado a festa fica na estrada do Mandutinho, no sitio do Tatoo um local lindo maravilhoso com lagos e uma represa linda com peixes, deve ser um pesqueiro particular para a sua familia, mas muito bem preparado, pois existia tendas de lona Nautikas para proteger da chuva caso estivesse chovendo, eles acertaram porque choveu bastante mais todos os convidados estavam bem instalados.
Eu e minha família ficamos em uma pousada deliciosa e bem aconchegante chamada Guimanna, os donos são pessoas muito carismáticas e atendem super bem, a pousada fica na saída da Cidade próxima ao Posto de gasolina, quem for passear em Lagoinha eu indico essa Pousada, tenho certeza que irão gostar.

Nesses dois dias que passei na Cidade de Lagoinha me despertou algo que nunca senti pelas inúmeras vezes que estive na Cidade, percebi que existem inúmeras atrações na cidade nas quais poucos conseguem ter acesso e conhecer, na estrada do mandutinho tem belas paisagens, fazendas e sítios, vale apena se deslocar da cidade para ter acesso a coisas tão raras como uma natureza tão bela.

A visão é deslumbrante da Serra da Mantiqueira com sua mata intacta, boi pastando no pasto verde, muitos pássaros desfilando no céu e disputando quem tem o melhor canto.

No domingo fui à cachoeira grande e parece que estive lá pela primeira vez, pois não existem dedos da mão suficientes para contar as muitas vezes que estive por lá, ela esta muito mais bonita e atraente, sua água estava límpida e inodoro e a sua volta formou uma vegetação densa com vários tipos de árvores a natureza também se recompõe, pois a primeira vez que estive na cachoeira grande em 1989 desci pelo morro que circunda a bela queda da água era o acesso mais rápido para quem fosse a pé.

Despertou algo dentro de mim que esta fazendo pensar muito em meu futuro na área da industria, existem coisas tão belas nesse mundo que eu e muita gente mal sonha em conhecer, e tão perto dos nossos olhos e em nossa volta temos tudo isso e nem precisamos ter investimentos tão altos, mas para que isso possa acontecer as pessoas que podem nos proporcionar todo esse prazer precisa conhecer sua própria cidade seus costumes, crenças e cultura, conhecer a riqueza que esta em sua volta e saber aproveita-la e tirar proveito e frutos dessa oportunidade de maneira sabía e responsável sem comprometer sua paz e seu estilo de vida tranquilo.

Tenho mais coisas para falar, mas vou deixar para o próxima conversa, aguardem que tem novidade e complemento dessa história.

Serjão A. Moreira

O TURISMO RURAL TEM FUTURO NO VALE DO PARAÍBA

O TURISMO RURAL TEM FUTURO NO VALE DO PARAÍBA



João Carlos de Faria


O Vale do Paraíba guarda um acervo histórico e cultural de raízes marcadamente rurais, herdado de importantes ciclos econômicos como o café - o que mais contribuiu para a riqueza regional - e a pecuária de leite, em vias de decadência, por uma série de razões conjunturais.

Essa ligação com o campo se traduz numa rica e variada gastronomia, nas festas populares que movimentam os bairros rurais e suas capelinhas, no modo de falar e de se comportar da gente rural. Há também uma variedade de novas atividades que sustentam pequenos sitiantes e restam, mesmo que em ritmo muito menos acelerado, propriedades produtivas dedicadas à pecuária de leite e à agricultura.

Outro elemento importante é a natureza pródiga, que mistura paisagens formadas por extensas áreas planas, ao longo da calha do rio Paraíba, tendo de um lado a serra da Mantiqueira e outro a serra do mar, com trechos de matas exuberantes, cachoeiras e outros atrativos alcançados através de estradinhas bucólicas, que acompanham riachos sinuosos de água limpa e cristalina.

Se juntarmos esses componentes: história e cultura, produção rural e natureza teremos uma parte importante de um produto turístico rural, que se complementa por bons acessos, proximidade do mercado - estamos próximos de São Paulo e Rio de Janeiro e se juntarmos o eixo Taubaté-São José-Jacareí teremos dois terços da população regional de mais de um milhão de habitantes - e boa infra-estrutura.

Há, é claro, algumas coisas a serem feitas, que passam pela adoção de alguns pontos que fundamentam o turismo sustentável: o respeito ao meio ambiente,que significa também um programa permanente de educação ambiental; organização da comunidade de forma a faze-la compreender e perceber os benefícios do turismo; capacitação empresarial e de mão-de-obra para receber bem e promoção adequada e na medida para atrair o público certo.

O turismo rural no Vale do Paraíba terá futuro se for planejado e organizado, levando-se em conta as necessidades dos públicos que se deseja atingir. Nesse aspecto poderia se vislumbrar a organização de um roteiro que envolvesse atividades de lazer para atender ao público local e regional, interessado em passar o dia num pesqueiro integrado a uma propriedade com venda de produtos caseiros, no caminho de uma cachoeira e com direito a um passeio a cavalo até uma fazendinha com leite ao pé da vaca e produtos fresquinhos para serem levados para casa.

Outro roteiro seria oferecido aos turistas de regiões mais distantes, com maior tempo de permanência, conjugando atrativos urbanos como igrejas, museus, casarões do café, e outros atrativos rurais, como forma de enriquecer a sua viagem. Nesse caso, além de pousadas rurais, poder-se-ia se promover uma integração com a rede hoteleira, não só para hospedagem, mas também para a promoção dos roteiros, que também incluiriam as capelinhas rurais com suas festas e seria oferecida a culinária regional.

O turismo rural tem muito a ver com um modo diferente daquele ao qual o turista está acostumado e por essa razão passa também pela valorização cultural e pela autenticidade. Se é assim, talentos locais como os violeiros, as bordadeiras, as doceiras, os alambiqueiros, os artesãos não podem ser esquecidos, mas é bom que eles sejam devidamente preparados para receber as pessoas no seu ambiente de trabalho, não só para matar a curiosidade do turista, como também para conferir autenticidade ao que está sendo vendido. Apesar de funcionar bem, um ponto de venda junto à capelinha ou ao armazém do bairro, não vale amontoar um punhado de coisas, sem nenhum critério e a possibilidade das compras serem feitas diretamente não pode ser descartada.

Quanto à autenticidade, significa dizer que ninguém vai a um restaurante rural para comer o trivial, mas prefere uma comidinha caseira, honesta, preferencialmente com ingredientes produzidos ou colhidos ali mesmo, no quintal. O frango tem que ser caipira, assim como o doce não deve ser de supermercado e nem a cachaça trazida de Pirassununga.

Também importante é a possibilidade de aproveitamento da infra-estrutura já existente, montada num momento de grande movimentação na propriedade e que hoje pode estar ociosa por causa da decadência da atividade leiteira. Isso quer dizer que um antigo rancho pode se transformar num restaurante e a própria sede pode ser adaptada para receber hóspedes, sem exigir muito investimento.

Finalmente, é preciso dizer que tudo isso só terá sentido se gerar desenvolvimento e melhorar a vida da população rural, livrando-a do assistencialismo e estimulando o produtor a continuar produzindo, pois,apesar da mudança de foco, a produção, seja em alta ou pequena escala, será sempre o maior atrativo. É isso que tem feito do turismo um elemento revitalizador da economia rural.

Mesmo levando-se em conta essas rápidas considerações e a necessidade de um levantamento mais apurado, é possível dizer que o Vale do Paraíba tem todas as condições de incorporar roteiros de turismo rural. Há atrativos para todos os gostos e para todos os lados e a demanda regional é grande, com chances de ser aumentada.

É preciso apenas um projeto sério e fundamentado, com estudos de viabilidade, avaliação e organização dos atrativos e da comunidade, estratégias adequadas de marketing e promoção, ou seja, precisamos juntar os ingredientes e finalmente desencadear um processo de profissionalização do turismo, encarando-o como uma atividade econômica das mais promissoras.

21/10/2010

Quer alavancar a sua carreira? Então saia da zona de conforto!

Quer alavancar a sua carreira? Então saia da zona de conforto!



Timidez e trabalho: saiba quando ser reservado é um ponto positivoSe perguntassem hoje como é seu desempenho na empresa em que trabalha, qual seria a resposta? Você faz a diferença ou prefere apenas fazer o mínimo exigido? Seus resultados estão frequentemente acima da média, ou somente "dão para o gasto"? Na hora de decidir, tem coragem para ousar, ou prefere apostar no de sempre e fazer o possível? Você se contrataria para um cargo acima do atual?

O ganhador do prêmio Nobel de Economia de 2002, Daniel Kahnneman, desenvolveu sua tese, baseado em 30 anos de estudos, sobre a irracionalidade nas decisões de consumo e investimento. Nomeada como "Prospect Theory", a pesquisa revelou que as falhas e as distorções em nossos processos decisórios são regra, e não exceção como se pensa, e mostrou também que a maioria dos indivíduos costuma ficar satisfeita com avaliações superficiais.

Uma das distorções mais evidentes nessas avaliações é o exagero ao se tratar do próprio talento. Na média, as pessoas crêem serem mais honestas, capazes, inteligentes e justas do que as outras. Dão a elas mesmas maior responsabilidade por seus sucessos e menor por seus fracassos. As ilusões as levam a verem o mundo não como é, mas como gostariam que fosse, reforçando a tendência de se acomodarem cada vez mais.

A explicação analisada por Kahneman é que isso acontece porque temos dois sistemas de pensamento:

 Sistema 1: quando estamos nesse modo de ação, as decisões que fazemos são rápidas, sem esforço, e potencializadas por emoções. São determinadas pelo hábito. Ao fazermos escolhas baseadas nesse sistema tomamos decisões precipitadas e muitas vezes ruins.

 Sistema 2: aqui os pensamentos são baseados no raciocínio. É consciente, deliberado, analítico, lógico, racional. É mais lento, exige esforço, mas pode ser controlado. Este sistema dá mais trabalho, mas é muito mais seguro, principalmente em situações de risco.

Ao ficarmos no sistema 1, preferimos nos enganar e optamos por manter um trabalho igual ao dos outros que, consequentemente, gera resultados parecidos. Acreditamos em nossas mentes, no quão competentes elas nos fazem crer que somos, e não assumimos nossas responsabilidades naquilo que está dando errado. Sair da zona de conforto, onde os resultados são previsíveis, requer planejamento, dedicação e esforços mais intensos do que a média das empresas e das pessoas faz. Resumindo: mais tempo, coragem, honestidade consigo mesmo e muito mais trabalho.

Lembre-se: na maioria dos casos, ser bem sucedido é fazer mais e melhor, de forma consistente, e por um longo período. Tudo tem seu preço, e o do sucesso é bastante alto.Como diz o ditado popular, "a vida costuma ser dura para quem é mole!". Ou seja, saia da zona de conforto, use mais seu sistema 2, e tenha uma boa (que será também longa) viagem em direção ao sucesso!

Eduardo Ferraz - consultor em Gestão de Pessoas e especialista em treinamentos e consultoria In Company, com aplicações práticas de Neurociência. Possui mais de 30.000 horas de experiência em empresas que precisam de diagnósticos rápidos e resultados imediatos no desenvolvimento econômico e social.