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13/01/2011

Mude o seu jeito de pensar

Mude o seu jeito de pensar


Cuidado com os seus pensamentos, pois eles irão determinar a sua atitude

Ele quis dizer que o fato de pensar assegura à mente o fato da própria existência psicológica. Em outras palavras, quando ela se dá conta de que está pensando, pode ter certeza de que existe.

Então lembre-se sempre das palavras de Gandhi, "Mantenha seus pensamentos positivos, porque seus pensamentos tornam-se suas atitudes. Mantenha suas atitudes positivas porque suas atitudes tornam-se seus hábitos. Mantenha seus hábitos positivos, porque seus hábitos tornam-se seus valores. Mantenha seus valores positivos porque seus valores tornam-se seus destinos".

Tenho observado que a maioria das pessoas se irrita quando algo não ocorre como planejavam ou gostariam. Às vezes isso acontece, mas a vida não precisa ser assim. Nem sempre as coisas correm como aquilo que pretendíamos, mas ficar mal humorado e tratar os outros como se eles fossem os culpados não é o correto!

Por isso se você ainda espera que algo ou alguém o salve de todos os problemas que criou em sua vida, esqueça, ninguém aparecerá para salvá-lo. O trabalho é seu, todo seu. Esse é o grande aprendizado desta era que se inicia.

Cada vez mais vejo as pessoas descarregarem nos outros aquilo que é somente culpa delas.

Isso acontece, pois nossos pensamentos têm papel fundamental na busca da qualidade de vida, diuturnamente, nosso cérebro é bombardeado por pensamentos, positivos e negativos, os quais achamos muitas vezes inofensivos. Até quando dormimos e o corpo está recuperando suas energias, continuamos pensando.

Mas o que fazer com os pensamentos negativos?Muitas pessoas não têm idéia do que fazer com eles, e assim eles permanecem na mente as assombrando. O segredo é substitui-los. Tente sempre substituir imediatamente pensamentos negativos por pensamentos positivos, como o pensamento é criativo, o que quer que acreditemos ser verdade na mente será manifestado ou criado na realidade. Lembre-se tudo começa com um simples pensamento.

Certa vez, Enrico Caruso, o grande tenor, foi assaltado pelo medo do palco. Contou que sua garganta ficou paralisada pelos espasmos causados pelo medo intenso, o qual lhe contraía os músculos da garganta. O suor começou a escorrer copiosamente pelo seu rosto. Estava envergonhado porque em poucos minutos teria de entrar em cena. No entanto, tremia de medo. E pensou: "Vão rir de mim. Não posso cantar". E, então, na presença das outras pessoas que se encontravam nos bastidores, Caruso gritou. "O Pequeno Eu quer estrangular o Grande Eu que há dentro de mim".E acrescentou para o Pequeno Eu: "Afaste-se, pois o Grande Eu quer cantar por meu intermédio", com isso afastou seu medo, estava tudo em sua mente.

Joseph Murphy em seu livro "O Poder do Subconsciente", encontrou uma maneira simples de exemplificar como funciona a mente, consciente e subconsciente. Considere-a como um jardim onde você é o jardineiro que fica plantando sementes (pensamentos) em seu subconsciente o dia inteiro. Na medida em que você semeia em seu subconsciente, terá colheitas em seu corpo, mente consciente e ambiente.

Quais são os seus pensamentos habituais? O que você está semeando em sua mente? Quem planta rosas colhe rosas, quem planta milho colhe milho, quem planta amor colhe amor, quem planta ódio colhe ódio, quem planta fracasso colhe fracasso, enfim seus pensamentos determinam sua atitude.

Aprenda a não se prender ao fatalismo, dizendo que tudo é o destino, que não adianta se esforçar. Isto é uma incompreensão das leis do pensamento. Você criou seu próprio destino pelos seus pensamentos e pelas suas ações.

O subconsciente não julga valores, mas procura a impressão que é deixada de agradável ou desagradável. Por exemplo, é mais provável repetirmos uma ação que o cérebro registrou como agradável do que repetir a que foi registrado como desagradável. É como se ficasse na nossa memória que fazer ou agir daquela forma traria um bom resultado, o que nem sempre é verdade, levando em consideração as circunstâncias.

Não estou fazendo apologia ao fato de que simplesmente o pensamento positivo irá resolver todos os seus problemas e lhe garantirá o sucesso, isso seria uma imensa irresponsabilidade. Senão bastaria deitar-se em uma rede e ter pensamentos positivos o dia inteiro que tudo se resolveria como em um passe de mágica. Isso somente acontece em filmes, na vida real, alem do pensamento temos que agir.Mexa-se. O pensamento é o ponto de partida não o de chegada.

Para você alcançar os seus objetivos é necessário ter consciência que o elemento principal é você mesmo, cultive cobranças interiores, elas são necessárias para se poder aprender mais na vida, mas não se torne refém delas. Aprenda a sentir e a valorizar as suas pequenas e grandes conquistas. Não se torne áspero somente porque as coisas não estão saindo como você deseja.Tudo tem seu tempo. Tempo de plantar, tempo de colher, cada semente tem seu tempo de maturação.

Voltaire, escritor e filósofo iluminista comparou a vida a um jogo de cartas. Os jogadores recebem um numero "x" de cartas. No entanto, uma vez com aquelas cartas em mão, somente eles é que escolhem como irão jogá-las. São eles que decidem que riscos correr e ações praticar.

Como são tantos os pensamentos que fluem em nossa mente, na maioria das vezes não nos damos conta do quanto somos invadidos por atitudes mentais destrutivas. Basta seguirmos um ínfimo pensamento negativo para desencadearmos uma série de dúvidas e frustrações! Nossos pequenos pensamentos negativos são como um vírus, que rapidamente se multiplica e cresce, contaminando assim nossas atitudes.

O pensamento é a causa e a atitude seu efeito direto. Suponha que você se proponha a fazer caminhada todos os dias nas primeiras horas da manhã.

Você, então, pode pensar como é aborrecido acordar cedo, sair da cama com sono e nas possíveis dores que a caminhada lhe proporcionará. Com este tipo de pensamento é muito provável que você nem levante da cama, enfim são auto-sabotadores. Agora, ajudaria muito pensar que durante a caminhada você poderia aproveitar para relaxar e descontrair a mente, que apesar de estar com um pouco de sono você possui muita energia física, que seus músculos vão responder bem aos treinos, que enfim terá uma oportunidade bem mais realista de chegar mais perto do seu objetivo.

Você concorda que esta maneira de pensar é bem mais eficaz do que a primeira?

Este é um exemplo do chamado pensamento positivo. A atitude mental positiva nada mais é do que enxergar o lado bom das coisas. É mudar o seu ponto de vista.

Você deve conhecer a historia do vendedor de calçados que foi enviado para a uma cidade distante e retornou justificando que não vendera nada, pois ninguém usava sapatos, já o segundo vendedor voltou eufórico com a oportunidade de vender sapatos para todo mundo naquela cidade, já que o mercado era totalmente inexplorado.

A atitude mental positiva é a maior arma que possuímos para vencer medos, cansaços, frustrações, descrenças, mentiras, etc. Ela gera atitudes positivas e atitudes positivas é tudo o que precisamos para alcançar nossas metas.

Pense nisso!

Suce$$o

Roberto Recinella

www.rrecinella.com.br

16/11/2010

Mais de 90% das empresas são bonificadas com novo FAP

Os valores do FAP (Fator Acidentário de Prevenção) 2011 estão disponíveis des­de 1° de outubro nos sites da Previdência e da Receita Federal. De 922.795 empresas, 844.531 (91,52%) serão bonificadas. Dessas, 776.930 (84,16%) terão FAP igual a 0,5, e o RAT (Riscos Ambientais do Trabalho/Seguro Acidente) reduzido à metade.

"Isso decorreu das novas regras esta­be­lecidas pela Resolução 1.316, no sentido de bonificar ainda mais as empresas que não tiveram nenhuma acidentali­dade quer de CAT ou de qualquer benefício acidentário, incluído o NTEP. O que é prova do avanço da cultura da prevenção acidentária", avalia o diretor d o Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional do Ministério da ­Previdência, Remígio Todeschini.

Para o diretor, a metodologia do FAP tem procurado um equilíbrio no cálculo de Frequência, Gravidade e Custo de toda a acidentalidade. "As atuais regras da Re­solução 1.316 buscaram ampliar a bonifi­ca­ção das empresas, porém, fazendo um alerta. Quem sonegar informações pagará mais pelo FAP", alerta Remígio.


Os números do FAP, divulgados em 2010 com aplicação para 2011, se basearam no histórico de acidentalidade de 2008 e 2009, e a metodologia foi ­discutida entre governo, empregadores e trabalhadores. "Esse novo FAP é resultado de negociações tripartites que tivemos no primeiro semestre. O FAP deve bonificar quem não tem acidente, isso é vantajoso na medida em que estimula a prevenção. Nossa preocupação é com a subnoficação. É pos­sível que haja empresas recebendo o be­nefício porque subnotificaram", acredita o secretário de Saúde do Trabalhador da CUT, Manoel Messias. Para evitar isso, as empresas que tiverem acidente ou doença de trabalho e não notificarem terão FAP igual a 2.

Já na visão do setor patronal, o consenso tripartite de dar desconto de 50% para empresas sem acidentes aproxima o FAP 2011 da filosofia preventiva. "Além de resolver o problema das empresas sem acidentes, as mudanças no FAP amenizaram distorções trazidas pela metodologia em relação às grandes empresas", afirma o gerente executivo de Relações do Trabalho da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Emerson Casali.

Na avaliação dele, antes "as empresas eram punidas por serem grandes e não por serem negligentes. "Foi desenvolvida uma solução matemática que reduziu este pro­blema e distanciou mais as `boas empresas’, das `empresas com elevada aci­den­talidade’, enquanto na fórmula anterior, ambas eram punidas de forma muito aproximada", completa o gerente da CNI.
Malus

As empresas podem consultar, além do FAP, a quantidade de acidentes e ­doenças do trabalho, de auxílios-doenças aci­den­tários e de aposentadorias por invalidez e de pensão por morte. Do total de empresas, 78.264 (8,48%) tiveram FAP maior que um e terão aumento no RAT. Elas a­presentaram acidentalidade superior à mé­dia do seu setor econômico, o que gerou o malus.

As empresas que discordarem dos elementos previdenciários usados no cálculo do FAP podem contestar o valor administrativamente de 1º a 30 de novembro. Para tanto, é preciso preencher o formulá­rio eletrônico dirigido ao Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocu­pacional (DPSO), disponibilizado durante esse período nos portais da Previdência e no da Receita. As orientações para con­testação estão na Portaria 451, pu­bli­ca­da no Diário Oficial da União (DOU), de 24 de setembro.

O resultado do julgamento realizado pe­lo Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional será publicado no DOU. A partir da divulgação, é possível interpor recurso, no prazo de trinta dias, também por formulário eletrônico. O material será analisado pela Secretaria de Políticas de Previdência Social, do MPS.

Já as empresas que foram impedidas de ter FAP inferior a 1 por apresentarem casos de morte ou de invalidez permanente pu­deram comprovar o investimento em saú­de e segurança entre os dias 1º e 30 de outubro e assim ter o direito de ­­recebê-lo.

Confira na íntegra na Edição 227 da Revista Proteção.

Um novo SESMT é possível?

Um novo SESMT é possível?


Data: 09/11/2010 / Fonte: Revista Proteção

Quando o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) foi criado, em 1967, pelo Decreto-Lei 229 - tendo sido regulamentado em 1972 pela Portaria nº 3237 -, o hoje técnico de Segurança do Trabalho Cosmo Palásio era adolescente. "Eu não tinha a mínima ideia da relação trabalho - doença - morte, embora dentro da minha família convivesse com meu avô que, vítima de acidente de trabalho, havia perdido a ponta de um dedo", recorda. Anos mais tarde, Cosmo se dedicaria à área de Saúde e Segurança do Trabalho e acompanharia, a partir do ano 2000, os debates para a proposta de alteração da Norma que regulamenta o SESMT, a NR 4.

As discussões para a atualização do documento se estenderam por oito anos e o Grupo de Trabalho Tripartite (GTT), composto por representantes do governo, empregadores e empregados, não chegou a um consenso. Um ano e meio depois da interrupção das discussões de atualização da norma, prevencionistas de todo o país ainda divergem sobre o futuro do serviço no Brasil. Nas próximas páginas você vai conferir opiniões sobre o modelo adotado e, de acordo com quem atua na área de Saúde e Segurança do Trabalho, o que pode ser considerado um SESMT compatível com a realidade laboral do país. As opiniões vão desde inserir a participação dos trabalhadores na gestão do serviço, passando pelo controle do estado sobre a atuação e a qualidade das empresas prestadoras de serviço em SST e a multiprofissionalidade do serviço.

No final dos anos de 1960 e começo dos anos de 1970, os altos índices de ­acidentes de trabalho no Brasil forçaram o País a de­finir uma política que responsabilizasse as empresas pela organização de programas de prevenção estruturados, com pes­soal capacitado e infraestrutura adequada do ponto de vista técnico. Associado a este cenário, modelos externos de or­ganização de Serviços de Saúde Ocupa­cional adotados em países como Reino Uni­do, França, Itália, Espanha, Suécia, Por­tugal chamavam a atenção tendo também grande influência para o desen­vol­vi­mento do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho no Bra­sil. "Ainda considerando ele­mentos externos que influenciaram na criação do SESMT estão as diretrizes internacionais lideradas pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), principal­mente a Recomendação nº 112 sobre Serviços Médicos de Empresa, de 1959", apon­ta o médico do Trabalho René Mendes.

A criação do modelo brasileiro de SESMT já estava previsto desde 1967 na Consolida­ção das Leis do Trabalho (CLT). O Artigo 164 do Decreto-Lei nº 229, de 28 de feve­reiro de 1967 (que alterou o Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943) determinava que as empresas que, a critério da au­toridade competente em matéria de Segurança e Higiene do Trabalho, estivessem enquadradas em condições estabele­ci­das nas normas expedidas pelo Departa­mento Nacional de Segurança e Higiene do Trabalho (DNSHT) deveriam manter, obri­gatoriamente, Serviço Especializado em Segurança e Higiene do Trabalho, além de constituir Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPAs). "O mesmo artigo estabelecia que o Departamento definiria as características do pessoal especializado em Segurança e Higiene do Trabalho quanto às atribuições, à ­qualificação e à proporção relacionada ao número de empregados das empresas", explica Mendes. A regulamentação deste artigo da CLT de 1967 deu-se através da Portaria nº 3237, de 27 de julho de 1972, sendo de­pois modificada pela Portaria Nº 3.089, de 1º de abril de 1973. "Vale salientar que a Portaria 3237/72 foi antecedida pela Por­taria 3236/72, que criava subprogra­mas, projetos e atividades prioritárias do Programa de Valorização do Trabalhador (PNVT), cuja Meta IV estabelecia a prepa­ração, em dois anos, de quase 14 mil profissionais de nível superior e médio para via­bilizar os SESMTs", acrescenta o médi­co do Trabalho. Em 1978, por meio da Por­taria 3.214 é regulamentada a norma que passou a reger esses serviços, a NR 4.

Modelo

O modelo de SESMT previsto pela NR 4 e vigente até hoje, além de determinar que empresas privadas e públicas que man­tenham o Serviço com a finalidade de pro­mover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho, tam­bém aponta que o dimensionamento dos serviços especializados estão vincula­dos à gradação do risco da atividade principal e ao número total de empregados do estabelecimento. As empresas obrigadas a constituir o serviço especializado devem contar com a atuação de profissio­nais como engenheiro de Segurança do Tra­balho, médico do Trabalho, enfermeiro do Trabalho, auxiliar de Enfermagem do Trabalho e técnico de Segurança do Tra­balho.

A esses profissionais que integram os SESMTs, ainda conforme a Norma, cabe rea­lizar atividades como aplicar os conhecimentos da área com o objetivo de reduzir até eliminar os riscos existentes à saúde do trabalhador, determinar a ­utilização, pelo trabalhador, do Equipamento de Proteção Individual (EPI), colaborar nos projetos e na implementação de novas instalações físicas e tecnológicas da empresa, responsabilizar-se tecnicamente pela orientação quanto ao cumprimento do disposto nas NRs aplicáveis às atividades exe­cutadas pela empresa e manter permanente relacionamento com a CIPA.

Além disso, também compete aos profissionais do SESMT promover a realização de atividades de conscientização, educação e orientação dos trabalhadores para a prevenção de acidentes de trabalho e do­enças ocupacionais; esclarecer e cons­ci­entizar os empregadores sobre acidentes de trabalho e doenças ocupacionais; a­nalisar e registrar em documento especí­fico todos os acidentes ocorridos na empresa; registrar mensalmente os dados atualizados de acidentes de trabalho, bem co­mo focar suas atividades essencialmente na prevenção.

Avaliação

A eficácia do modelo, adotado há 32 anos no Brasil, divide a opinião de preven­cionistas. Enquanto uns defendem que o Ser­viço é inadequado e ultrapassado para a realidade laboral atual, outros ­acreditam que ele atende às necessidades impostas pelo mundo do trabalho. Ainda há ­aqueles que pensam que o problema não está no modelo do serviço adotado, mas na ­forma como a Saúde e Segurança do Trabalho é tratada por empregadores e trabalhadores. "O que é inadequado não é o SESMT, mas o fato de a Saúde e Segurança do Tra­balho sobreviver no Brasil nas lacunas entre as relações entre o Estado e as orga­nizações, entre estruturas mal dimensio­na­das e a falta de fiscalização. E, muito es­pecialmente, entre o desencontro da formação e a realidade do tra­balho", ­opina o técnico de Segurança do Trabalho e consultor em SST, Cosmo Palásio.

Visão semelhante tem o presidente da Or­ganização Brasileira das Entidades de Segurança e Saúde no Trabalho e do Meio Am­biente (OBESST), Leonídio Ribeiro Fi­lho. "O modelo é muito bom, o que aconte­ce é uma baixa cultura de prevenção na maioria das empresas aliada à questão do des­preparo de muitos profissionais que o lideram, não gerando integração da SST aos negócios da empresa", acrescenta.

Já o assessor de políticas públicas e sociais do Sindicato dos Químicos do ABC/CNQ/CUT e consultor da Federação Inter­nacional dos Sindicatos da Química, da En­genharia e da Mineração (ICEM) na área de segurança química para América La­tina e Caribe, Nilton Freitas, defende que o modelo de SESMT está ultrapassado e não dá conta das necessidades que o País tem para fazer frente à questão dos aci­dentes de trabalho e doenças ocupa­cionais e da gestão de segurança e saúde do trabalhador. "O mundo do trabalho está mais complexo, os desafios mais amplos, e com necessidades diferenciadas das a­pre­sentadas nos anos de 1970", chama a atenção.

Leia a reportagem na íntegra na Edição 227 da Revista Proteção.

09/11/2010

Tropa de Elite 2: a elite da podridão

Que qualquer sistema é passível de corrupção, todos concordam. Mas como combater esse mal se aqueles que pensam diferente são vetados pelos influenciadores mau caráter?

Resolvi assistir Tropa de Elite 2 e saí com algumas questões na cabeça, principalmente comparando o sistema público às empresas privadas. Será que a banda podre que influencia negativamente está relegada apenas ao ESTADO (como sentido amplo).

Que qualquer sistema é passível de corrupção, todos concordam. Mas como combater esse mal se aqueles que pensam diferente são vetados pelos influenciadores mau caráter? É possível acabar com esse status intocável de que todo poder corrompe?

Vi no CORONEL NASCIMENTO (outrora CAPITÃO), uma espécie de atitude que todos nós, gestores ou não, gostaríamos (ou teríamos) que ter perante os fatos. Não se esconder, não se omitir e partir para cima do problema com todas as forças. Porém, isso dá trabalho, gasta muita energia e pode ser extremamente perigoso. Daí então é mais cômodo ficar apenas observando e tentando sobreviver à dura realidade.

Cultura e Atitude: palavras que podem mudar um ambiente. É preciso fazer com que as pessoas pensem da forma correta a partir de exemplos e espalhar a cultura do certo. E mais do que isso, é preciso muito atitude por meio de líderes que façam acontecer para que tudo caminhe para o rumo correto. Isso é algo raro nos dias de hoje. Desligar o botão pode custar seu emprego, sua saúde, seus contatos.

A máquina pública influenciou a iniciativa privada ou ao contrário? Realmente é impossível datar tais fatos com precisão. O que temos que pensar é no presente e como vamos mudar essas atitudes. Pode parecer um pouco de SOBERBA da minha parte, mas tenho uma visão clara (apesar das fatias podres nos dois sistemas): A iniciativa privada anda a passos largos, enquanto a pública, engatinha.

Isso se deve ao fato da máquina estatal sempre privilegiar grupos restritos, que já tem a cultura do errado entranhado em suas câmaras e plenários. Por sua vez, a privada, por mais que visse interesses puramente econômicos, ajuda a manter índices de desenvolvimento e ajudar iniciativas sociais (muitas vezes apenas para parecer bonzinho, porém esse papel é do ESTADO).

Em suma, NASCIMENTO é um líder sem pudores, capaz de fazer acontecer. Uma pena que a realidade nos mostre que figuras raras (e fictícias) como esta estejam tão longe das nossas visas. Quando todos pensarem como CAVEIRAS, quem sabe possamos pensar em ter um futuro com igualdade social e paz.

Eles fazem o que todos queremos, mas não temos coragem para tal. No dia que tivermos, tudo mudará e o medo passará para o lado de lá, onde estão os corruptos, bandidos e todo o resto da corja. Chegará o dia que eles terão que nos temer e tenho dito.

Bruno Coelho - Gerente de Marketing da AGIS, uma das principais distribuidoras de TI e Telecom do país.

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