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30/04/2010

Como se livrar das dividas

Como se livrar das dívidas


Depois de listar todas as dívidas, coloque-as em ordem decrescente, da mais cara para a mais barata. As mais caras são as que você deve atacar primeiro, e não o contrário.

Outra providência importante é fazer um orçamento. De novo, faça uma lista. Coloque seu salário e outras fontes de renda que tiver, no lado esquerdo, e todas as suas despesas mensais no lado direito. Esqueça suas dívidas nesse momento. Deixe de fora até as prestações que você assumiu. Agora, subtraindo o total das despesas do total das receitas, veja quanto sobrou. Esse é o dinheiro que você tem para pagar todo mês suas dívidas.

O ideal é que você reserve de 20% a, no máximo, 30% de sua renda mensal para o pagamento de dívidas. Mais que isso é candidatar-se a ter problemas no futuro, porque você não conseguirá manter por muito tempo a disciplina dos pagamentos mensais.

Não se preocupe com o tempo que vai levar para quitar suas dívidas. O fundamental é interromper o processo de endividamento e começar a liquida-las, para viver melhor.

Se você tem um bem, poderá vender. Um carro, por exemplo. Além da economia com seguro e taxas como IPVA, você pode abater uma parte de sua dívida.

Quanto custa cada dívida

O custo de uma dívida é a taxa de juro que você paga. Mas, se você já está inadimplente, acrescente nesse custo as multas pelo atraso. Quanto antes você conversar com seu credor, melhor. Ao negociar uma forma de pagamento você interrompe o acúmulo de juros e multas que acabam virando uma bola de neve.

O cheque especial costuma ser a dívida mais cara. Um jeito fácil de liquidar esse problema é fazer uma troca. Peça para cancelar o seu cheque especial e transforme a dívida num empréstimo pessoal com parcelas mensais fixas. Você vai ver que sai bem mais em conta. Mas não deixe de cancelar o cheque especial, porque, do contrário, estará apenas contraindo mais uma dívida.

A quem recorrer

Converse com o gerente de seu banco. Ele poderá ajudá-lo nesse processo. Poderá, por exemplo, encontrar alternativas de crédito mais barato para que você troque as dívidas caras por dívidas mais baratas.

É importante ter uma planilha organizada, com todos os custos devidamente calculados e projeções de pagamento. Seu gerente pode lhe ajudar nesta tarefa.

Para escapar das dívidas, é necessário ter informação (como as que você vai obter aqui), paciência (se não tem, trate de desenvolver esse atributo) e disciplina (vale a mesma recomendação do item anterior).

Família: solução ou problema?

Deixe seus parentes e amigos longe de suas dívidas. Pedir dinheiro emprestado a parentes é um erro comum que, em geral, além de não resolver o problema ainda cria mais um, o das brigas familiares.

Você deve, contudo, buscar apoio em seus filhos e mulher (ou marido). Este é um problema de todos. Reúna a família e exponha a real situação. Definam juntos quais os gastos cortar.

Considere:

• Saldar dívidas pode significar perda de capital e quem quer sair do vermelho deve estar preparado para isso. Enxugar contas e vender bens pode fazer parte do processo.

• Defina os gastos prioritários. Corte os gastos supérfluos e que não acrescentam nada aos seus objetivos de equilíbrio financeiro.

• Assim que perceber que terá problemas para continuar pagando uma dívida, procure imediata e diretamente o credor, informando sua situação. Essa medida evitará que sua dívida cresça muito.

• Mesmo endividado, você deve traçar metas: assim que liquidar uma dívida, comece a poupar para um determinado objetivo.

• Abra mão de uma coisa que deseje muito hoje, com o objetivo de equilibrar suas finanças e poder adquirir aquilo que quer no futuro.

Sergio Augusto Moreira

Dividas

Minhas dívidas
Se você parou nesta área é porque deve estar com algum problema financeiro. Algo assim como uma fatura impagável no cartão de crédito, um limite estourado no cheque especial e o medo de encontrar na rua o gerente do banco. Ou seja, você se endividou um tanto além da conta. Mas o pior é que, desesperado, pode estar prestes a contrair novas dívidas para pagar as já vencidas.
Pare já. Dívidas impossíveis de pagar não se resolvem com novas. Só se pode sair delas com uma cuidadosa estratégia para pagar cada uma delas.
Aperte o orçamento, sente-se com seus credores e comece a elaborar uma estratégia para finalizar uma a uma.
Por que as pessoas têm problemas com dívidas?
• Porque enfrentam problemas inesperados causados por doença, divócio ou desemprego;
• Porque não têm controle de seus orçamentos e não se planejam para o futuro;
• Porque não têm noções de planejamento financeiro e acabam fazendo operações de crédito que comprometem mais de 30% do orçamento.
Curiosidade
Você sabia que nos EUA, mais de 1,4 milhão de indivíduos pediram falência em 2001, um aumento significativo se comparado ao número de falências pessoais 20 anos antes, que era de 316 mil?
Quanto devo?
Para começar, faça uma lista de todas as suas dívidas. Ao terminar, é possível que o coração palpite e a mão trema. Mas pode apostar você deu o primeiro passo para resolver seus problemas.
O pior para quem está endividado é não conhecer a dimensão real do problema. Você sabe que ele existe porque os credores estão pressionando, mas às vezes sua angústia é exagerada. É por isso que vale a pena fazer uma relação de todos esses números.
Dívidas que ficam apenas nos nossos pensamentos nos deixam deprimidos, atrapalham a concentração no trabalho e trazem conflitos à vida em família. No entanto, quando se começa a lidar com o problema de frente, de uma forma realista, esteja certo de que se sentirá mais animado, porque, seja qual for a sua situação, você começou a trilhar o caminho para resolvê-la.

23/04/2010

Revista proteção

Fundacentro - SP

Ministério do Trabalho

Para a Geração Y, o corpo fala?

Para a Geração Y, o corpo fala?
Em uma geração que se comunica pelo computador, a dificuldade dos jovens está em expressar suas atitudes fora da internet

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ImprimirNo decorrer da vida, nós, profissionais de RH, aprendemos a ler todos os sinais da comunicação corporal. Quando alguém cruza os braços, está resistente, quando olha para a esquerda, para a direita, tudo tem um significado. Não sei dizer como aprendemos isso, mas no simples convívio com as pessoas sempre foi possível detectar e entender os mais diversos sentimentos ou expressões.

Pergunto-me como será essa leitura corporal numa geração que se comunica pelo computador.
A tropa da geração Y não tem mesmo essa leitura do corpo. Não aprenderam com ela. Quando levava bronca da mãe, era com ela falando ao telefone ao mesmo tempo em que lixava as unhas. Para falar com o pai, só com o jornal na frente. Isso, quando ele chegava do trabalho antes das 23h.

Na minha época, quando minha mãe me dava aquele olhar 48, eu sabia que ela estava muito zangada e eu deveria mudar alguma coisa. Hoje, quando lanço o olhar 48 para o meu filho, ele responde: "O que foi mãe? Fala logo, pô"

E então esse jovem entra na empresa e chega atrasado. O chefe lhe dá um olhar furioso e ele não entende. O chefe bate o pé com os braços cruzados em sua frente e ele, que está provavelmente ouvindo o Ipod, não sabe o que o chefe quer.

O que acontece? Ele está enfrentando a autoridade? Não, nesse caso, ele simplesmente não entendeu o porquê de o chefe estar furioso.

Precisamos entender que estamos trabalhando com outra tribo. Cada tribo tem seus códigos próprios.

Essa turma passou a vida no computador e seus códigos são outros. E então, como fazer?

Sentar e conversar, explicando com palavras o que é que incomoda. Se você estiver irritado porque seu jovem talento chega todo dia 15 minutos atrasado, sente com ele e fale. Eu aposto que ele vai entender e procurar estar sempre no horário, se isso tanto incomoda.


O importante, novamente, é pensar nas tribos. Mesmo que eles se pareçam conosco, mesmo que se vistam de forma parecida (temos cada vez menos opções), eles pensam diferente e não entendem coisas que nos parecem óbvias.

Caso o mais difícil nas organizações é a comunicação, faça um bom exercício falando sobre esse assunto com seu trainee. Você vai ver que coisas que pareciam muito difíceis podem se tornar fáceis de resolver.

Eline Kullock - presidente do Grupo Foco, consultoria de RH que fundou há mais de 17 anos e hoje conta com 350 funcionários e filiais em todo o Brasil. Eline pesquisa há vários anos tendências do comportamento dos jovens e a influência dos videogames em sua atuação profissional. É formada em administração de empresas pela FGV-RJ e MBA Executivo pela Coppead – UFRJ.

22/04/2010

Feliz Dia da Terra!

quarta-feira, 21 de abril de 2010 | 21:46

Você sabe o que que é coberto de água, muito grande, e está sempre girando? Não, não é uma máquina de lavar roupas ou atletas de nado sincronizado (mas sua imaginação seria realmente admirável!). Estamos falando do Planeta Terra, um lugar que todos nós compartilhamos, independente de nossa idade ou de onde somos.

Hoje, dia 22 de abril, é o Dia da Terra (ou Earth Day), um evento mundial para celebrar a natureza e mostrar o que cada um de nós pode fazer para tornar o nosso planeta um lugar melhor. Pessoas pelo mundo todo estão trabalhando em diferentes projetos para melhorar o mundo onde vivemos, seja plantando árvores, reciclando embalagens, ou recolhendo o lixo nas praias e parques.

Melhorando a produtividade dos funcionários com a educação financeira

por Cláudio Henrique de Castro*

Acredito que todos nós já vivemos esta situação com certa regularidade: Chegamos à nossa empresa e encontramos algum funcionário reclamando de dificuldades financeiras. Infelizmente, por mais que seja aconselhável, nem todos os colaboradores conseguem manter seus problemas pessoais fora da empresa.

Outro agravante é que este funcionário muitas vezes não mantém um índice de produtividade esperado por perder seu foco por conta deste problema no bolso. E este cenário se torna cada vez mais comum, com o crédito farto por conta dos bancos, o endividamento é cada vez mais fácil. Muitas vezes o funcionário chega ao final do mês com sua receita do próximo mês já totalmente comprometida.

Mas então o que fazer?

Sugiro que as empresas passem a oferecer aos seus funcionários a possibilidade de terem um programa de educação financeira, com pequenos cursos ou palestras para os funcionários e sua família. Esta prática, com certeza, ajudaria bastante no controle dos gastos pessoais por parte dos colaboradores.

Neste programa de educação financeira sugiro que sejam abordados os seguintes temas:

Necessidade x Desejo: Necessidade e desejo são coisas diferentes. Você pode necessitar de um calçado, mas não precisa obrigatoriamente comprar o mais caro. Por mais que deseje, talvez não seja a hora mais apropriada para adquirir tal produto, então é preciso sempre se perguntar: Realmente preciso deste produto? Não existe nenhum outro que possa substituí-lo por um valor menor? Posso pagá-lo à vista?

Crédito não faz parte de sua renda: Exemplo simples: Você possui um limite de R$1.000,00 no seu cheque especial pensa que pode gastá-lo a qualquer hora. Porém, este dinheiro não lhe pertence, não é saldo de sua conta. Portanto, utilizá-lo como parte da receita para seu orçamento doméstico é um erro grave, você pode se endividar fortemente com os juros cobrados caso não consiga pagar. Por isso, deixe-o apenas para emergências.

Negocie sempre: Se o funcionário já possui um nível alto de endividamento, é melhor parar e averiguar todas as dividas e procurar através da negociação uma melhor saída para elas. Muitas vezes um único empréstimo para pagar todas as dividas é mais fácil de administrar, pois é possível ter uma única parcela que caiba no orçamento.

Compartilhe a responsabilidade: A responsabilidade com a contenção de gastos deve envolver todos os membros da família. Todos devem pensar melhor seus gastos e procurar uma melhor forma para fazê-los. Conscientização dos familiares é o primeiro passo.

Poupe sempre que possível: Juros é o valor que você paga por antecipar uma necessidade ou desejo, quanto mais cedo você o fizer, maior será o tempo de pagamento e maiores serão os juros a pagar. Porém, o contrario também é possível, quanto mais tempo demorar em concretizar uma necessidade ou desejo mais seu dinheiro vai render caso esteja aplicado.

Compre à vista sempre que possível: Comprando produtos à vista você pode negociar melhores valores e descontos.

Acredito que com um programa de educação financeira que contemple estas dicas, o empresário poderá auxiliar seus colaboradores a colocar suas finanças pessoais em dia e assim ter um funcionário muito mais focado em suas atividades profissionais e menos em seus problemas pessoais e financeiros.

Você já promoveu ou participou de algum programa deste tipo? Conte pra nós!


* Claudio Henrique de Castro, 23 anos, formado em Administração com ênfase em comércio exterior, pela faculdade Pitágoras, pós-graduando em Finança Empresarial pela mesma Instituição, empresário do ramo de alimentos e eventos, gosta de escrever sobre o desafio e a satisfação de gerir uma pequena empresa

MBA para quê?

MBA para quê?
Currículo recheado de títulos nem sempre é sinônimo de profissionais verdadeiramente capacitados
A + A - Tamanho do texto:Por Simão Vieira, www.administradores.com.br

Getty Images (RF)

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ImprimirSurgido nos Estados Unidos, no período em que o país iniciava a trajetória ascendente no sentido de se tornar a maior potência econômica do planeta, o Master Business Administration, ou simplesmente MBA, ganhou o mundo ao longo do século XX.

Há mais de cem anos, o mestrado em administração de negócios deu aos empresários norte-americanos a base teórica para aquilo que eles só conheciam na prática. Hoje, esse modelo de pós-graduação é um grande diferencial em qualquer mercado de trabalho, valorizado por empresas e desejado por profissionais. Mas um currículo recheado de títulos nem sempre é garantia de sucesso na carreira.

Currículo cheio de MBAs não é tudo

O status que o MBA dá, devido à importância que adquiriu no mercado de trabalho, tem levado profissionais a fazer diversos cursos com o objetivo de se colocar à frente na hora de ser contratado. Por isso, não é raro uma empresa se deparar com um currículo recheado de títulos, muitos dos quais, inclusive, sem tanta utilidade, na prática, para quem os possui. Para os que optam por esse caminho, todo cuidado é pouco.

As empresas e seus recrutadores estão cada vez mais cuidadosos nas seleções, e levam em consideração, sempre, qualidade em vez de quantidade. "Alguns colecionam MBAs como se currículo fosse árvore de natal. Faça um só, mas de excelência", afirma Luiz Affonso Romano, presidente do IBCO - Instituto Brasileiro de Consultores de Organização.

Para o presidente do IBE, instituto de educação em negócios conveniado à Fundação Getúlio Vargas - FGV, Heliomar Quaresma, é fundamental acertar na hora de escolher o curso. "Para o currículo do profissional, cada experiência acadêmica e executiva diz (algo) de sua trajetória, capacidade e intencionalidade. Por isso é importante ter o MBA, mas não qualquer MBA", afirma.

Esse curso é mesmo MBA?

É comum que alguns institutos utilizem o nome MBA para dar notoriedade a pós-graduações em outras áreas, o que, de certa forma, banalizou a nomenclatura no meio acadêmico e criou ressalvas no mercado de trabalho. Quem pretende cursar um Master Business Administration com o objetivo de adquirir conhecimentos para a gestão de negócios realmente, precisa ficar atento às diferenças em relação a outros tipos de pós. "Ele (o MBA) não está no mesmo patamar de outras especializações, pelo nível de aprofundamento teórico / prático", lembra Quaresma. "O MBA é muito mais voltado à realidade do mercado e intensifica a interação mercado / teoria / troca de experiências", complementa o presidente do IBE.

No Brasil, a Associação Nacional de MBA (Anamba), formada por algumas das principais escolas de negócios do país, desenvolve parâmetros que norteiam as estruturas curriculares e oferece aos candidatos informações relevantes na hora de escolher um curso. Para obter mais informações, acesse o site http://www.anamba.com.br/.

MBA para quê?

Heliomar Quaresma ressalta a importância do MBA para a gestão, o que, segundo ele, não se restringe aos conhecimentos focados no tradicional mundo dos negócios. "O MBA possibilita o aprofundamento dos conhecimentos da área de gestão e propicia o desenvolvimento de habilidades requisitadas pelas empresas e organizações do setor público e do chamado terceiro setor", afirma.

A capacidade de aliar teoria e prática e o discernimento para desenvolver soluções rápidas, coisas que o MBA ajuda a desenvolver, são valores que nunca deixam de estar em voga. "Como uma economia em crescente ascensão, o mercado brasileiro demanda profissionais capazes, que saibam aliar teoria e prática, capacidade gerencial e relacional para que sejamos líderes mundiais nos diversos setores da economia, sob a ótica da sustentabilidade ambiental e social", afirma Heliomar Quaresma.

Mas o profissional não pode achar que o curso simplesmente vai colocá-lo à frente dos outros no mercado de trabalho. "Por si só, o MBA nada garante quanto à ‘performance' do eleito. Outros aspectos certamente devem ser avaliados. Por exemplo, o candidato quer um emprego ou um trabalho? Ele continua cuidando de seu aperfeiçoamento?", diz Luiz Affonso Romano.

No Brasil ou no Exterior

Os cursos de MBA brasileiros e os oferecidos nos EUA, por exemplo, têm algumas diferenças, principalmente no que diz respeito à dedicação exigida do aluno. Por isso, escolher entre estudar aqui ou lá fora depende muito do perfil do estudante.

Para jovens recém-graduados, que ainda não têm uma carreira, sair do país para cursar um mestrado em administração de negócios pode valer muito a pena. "Nos Estados Unidos, os MBAs de excelência geralmente exigem em torno de dois anos de dedicação quase exclusiva. Essa duração, mais a sua qualidade e metodologia do ensino, são vantagens indiscutíveis sobre os que vemos por aqui", afirma Luiz Affonso Romano.

Por outro lado, para o profissional que já está no mercado, cursar um MBA oferecido no Brasil mesmo pode ser uma boa alternativa. O país já dispõe de boas escolas e, na maioria das vezes, as próprias empresas financiam os cursos de seus executivos. "No Brasil, o MBA seguiu outra estrutura (diferente da norte-americana), adaptada à realidade da nossa cultura e também do nosso mercado", lembra Heliomar Quaresma. Os chamados MBAs Executivos, voltados para administradores que já têm, em média, 10 anos de carreira, permitem que os alunos estudem e trabalhem ao mesmo tempo.

Estar atento ao reconhecimento das instituições que oferecem MBA, ver se realmente há adequação do tipo de curso oferecido a seu perfil profissional e ter consciência de que ser um "master in business" no papel não basta. Com isso em prática, a pós mais desejada por quem lida com administração de negócios poderá, sim, ser capaz de dar um upgrade em sua carreira e garantir sucesso no mercado de trabalho.

16/04/2010

Chefes ou funcionários imaturos: saiba reconhecê-los e lidar com eles

Chefes ou funcionários imaturos: saiba reconhecê-los e lidar com eles
Imaturidade emocional no ambiente de trabalho é considerada um problema grave, dizem especialistas
A + A - Tamanho do texto:Por Gladys Ferraz Magalhães, InfoMoney

A imaturidade emocional no ambiente de trabalho, se identificada, é considerada um problema grave. Isso porque, dizem especialistas, ela pode impactar os resultados da equipe e até mesmo a carreira do profissional.

De acordo com a gerente de consultoria da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Priscilla Telles, de modo geral, profissionais imaturos estão mais preocupados com a própria visibilidade, sendo que são pessoas que não possuem paciência para atingir objetivos.

Além disso, diz ela, estes funcionários possuem pouco senso corporativo, ou seja, têm excesso de informalidade, não seguindo as normas da empresa; e são excessivamente inseguros, visto que sentem sua posição constantemente ameaçada pelos colegas.

No mais, acrescenta a consultora de RH (Recursos Humanos) do Grupo Soma, Jane Souza, tais profissionais têm dificuldades para aceitar críticas e separar o profissional do pessoal.

Líder

No caso de líderes emocionalmente imaturos, diz Jane, os prejuízos para a empresa são ainda maiores. Pois, segundo ela, quando a imaturidade atinge o chefe, além de impactar a produtividade, a empresa pode perder bons profissionais.

Como líderes imaturos, dizem as especialistas, podem ser incluídos aqueles que costumam criticar em momentos inadequados, chamar a atenção das pessoas na frente de outros membros da equipe, além daqueles que demonstram preferência por um ou outro funcionário e costumam avaliar levando mais em consideração o pessoal do que o profissional.

Como lidar?

Assim, na opinião de Priscilla, a melhor maneira de lidar com um líder emocionalmente imaturo é mostrar-se uma pessoa companheira. “Dessa forma, o líder se sentirá menos ameaçado e se tornará uma pessoa mais maleável”, diz.

Já o líder que possui um funcionário imaturo, segundo Jane, deve tentar ajudar este profissional a reconhecer suas limitações, mostrando por meio de fatos concretos, para que a pessoa tente melhorar.

As causas da imaturidade

Ao contrário do que muitos possam imaginar, a imaturidade não está preponderantemente ligada à idade, mas sim, às experiências e vivências daquele profissional, tanto no âmbito pessoal como no profissional.

Por fim, dizem as especialistas, seja qual for a posição ocupada pelo profissional, é importante que ele preste atenção às suas atitudes e tente sempre desenvolver a capacidade analítica e a ponderação.